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A Menopausa e o declínio cognitivo



Veja nesta matéria:

Sinais de do declínio cognitivo

O que fazer a respeito

A relação hormônio x declínio cognitivo

Inflamação e fluxo cerebral

Alterações no Metabolismo Cerebral

Flutuação de glicose na menopausa

Efeitos da Flutuação da glicose

Impacto na memória e atenção

Considerações nutricionais


Entre 45 e 55 anos e após 12 meses sem menstruar, a menopausa ocorre naturalmente, em razão da diminuição dos níveis de Estrogênio.


O declínio cognitivo pode ser percebido por:

Uma maior dificuldade de memorização, ocorrendo lapsos em datas e nomes e e/ou distrações mais frequentes.

Emoções mais intensas e que podem interferir na capacidade de processar informações.


O que fazer a respeito:

Estimulação cognitiva: uso de jogos como quebra-cabeças e aprender novas habilidades, podem ativar áreas correspondentes no cérebro.

Atividade física: tem ação na saúde cerebral e ajuda a manter a função cognitiva.

Suplementação com ômega 3

Sono: Na dificuldade de conciliar o sono, fitoterápicos como Valeriana officinalis ou Passiflora incarnata podem ajudar.

*TRH: não é recomendada para todas as mulheres. Necessário avaliar riscos.

 

A relação hormônio x declínio cognitivo:

O Estrogênio tem papel relevante na comunicação entre neurônios, ajudando na modulação da plasticidade sináptica, além de exercer uma função protetora às células nervosas. No hipocampo, o estrogênio exerce função na aprendizagem. A redução do índice hormonal pode levar a mudanças estruturais e funcionais, afetando a memória espacial e verbal.

Quando o estrogênio cai, há uma influência sobre os neurotransmissores serotonina e dopamina, que são importantes na regulação do humor, memória e cognição. Esta disfunção pode colaborar para o surgimento de depressão e ansiedade.

Acetilcolina é um outro neurotransmissor afetado comprometendo também a habilidade de memória.


Inflamação e fluxo cerebral:

A resposta inflamatória do cérebro é ajudada pela ação do Estrogênio. A redução do nível deste hormônio pode resultar em aumento da inflamação e a uma maior facilidade para doenças neurodegenerativas.

Observa-se também a redução do fluxo sanguíneo. Um bom fluxo de sangue é essencial para a saúde dos vasos. Uma redução neste fluxo pode afetar a entrega de Oxigênio e nutrientes essenciais, impactando diretamente na função cognitiva.



Alterações no Metabolismo Cerebral:

Metabolismo da Glicose: O estrogênio influencia o metabolismo da glicose no cérebro, que é a principal fonte de energia para as células cerebrais. Com a redução dos níveis de estrogênio, pode haver uma diminuição na eficiência do uso da glicose, afetando a função cerebral.

Essas mudanças fisiológicas contribuem para os sintomas cognitivos frequentemente relatados durante a menopausa, como problemas de memória, dificuldade de concentração e diminuição da capacidade de aprendizagem. A compreensão dessas causas pode ajudar no desenvolvimento de estratégias para mitigar os efeitos do declínio cognitivo durante a menopausa.


Flutuação de glicose na menopausa:

Para ajudar a gerenciar as flutuações de glicose durante a menopausa, é recomendável manter um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta balanceada, exercícios físicos regulares, controle do estresse e monitoramento regular dos níveis de glicose.

A glicose desempenha um papel essencial no desempenho cognitivo, pois é a principal fonte de energia para o cérebro. Além disso, consultas regulares com um médico podem ajudar a desenvolver estratégias personalizadas para lidar com essas mudanças. O excesso de peso, especialmente o acúmulo de gordura visceral, pode aumentar o risco de resistência à insulina e, consequentemente, causar flutuações nos níveis de glicose.

Podemos destacar algumas funções vitais da glicose no cérebro:

Fonte de Energia: O cérebro consome aproximadamente 20% da glicose disponível no corpo, apesar de representar apenas cerca de 2% do peso corporal. Essa alta demanda energética é crucial para o funcionamento de neurônios e a manutenção de atividades cognitivas.

Função Neuronal: A glicose é fundamental para o metabolismo energético que suporta a neurotransmissão, síntese de neurotransmissores e plasticidade sináptica, todos essenciais para a aprendizagem e memória.

Regulação de Processos Cognitivos: Estudos mostram que níveis adequados de glicose estão associados à melhoria da atenção, memória e velocidade de processamento.


Efeitos da Flutuação da glicose

Hipoglicemia: Níveis baixos de glicose podem levar a dificuldades cognitivas, incluindo problemas de concentração, memória fraca, confusão e até perda de consciência em casos extremos. A hipoglicemia é particularmente preocupante em pessoas com diabetes que tomam insulina ou medicamentos que aumentam a produção de insulina.

Hiperglicemia: Níveis elevados de glicose no sangue, como os observados em diabetes descontrolado, também podem afetar negativamente a função cognitiva a longo prazo, aumentando o risco de comprometimento cognitivo e demência.


Impacto na memória e atenção

Memória de Curto Prazo: A glicose tem um impacto direto na memória de curto prazo, com estudos mostrando que pequenas quantidades de glicose podem melhorar temporariamente a capacidade de reter informações.

Atenção e Concentração: Um fornecimento adequado de glicose pode ajudar a manter a atenção e a concentração, especialmente em tarefas que requerem esforço mental sustentado.


Considerações Nutricionais

Alimentação Equilibrada: Consumir refeições regulares que equilibram carboidratos complexos com proteínas e gorduras saudáveis pode ajudar a manter níveis estáveis de glicose no sangue, promovendo um desempenho cognitivo ideal.

Índice Glicêmico: Alimentos com baixo índice glicêmico são preferíveis, pois liberam glicose de forma mais lenta e sustentada, evitando picos e quedas bruscas nos níveis de açúcar no sangue.


Texto: Comunidade Brasileira de Naturopatia

 

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