Em 1901, Benedict Lust funda a Naturopatia nos EUA.
Tinha início nessa época, a sistematização de um método que criava boas condições para a saúde, concentrando-se num estilo de vida mais saudável, com boa alimentação e qualidade do sono, com gerenciamento do estresse, foco em relacionamentos saudáveis, ar puro, água limpa, movimento corporal adequado, incentivo à redescoberta da paixão pela vida, promover realização espiritual e moral. Tudo isso com base em fundamentos pré-estabelecidos e pilares: medicina chinesa, medicina indiana e medicina de Hipócrates. Junto com lideranças, a profissão foi sendo fundamentada. Começou um movimento de expansão, seguido de declínio movidos por pressões internas e políticas.
Em 1960 cresceu como movimento médico e ressurgiu em 1970 com nova força, licenciando profissionais, e formando novas lideranças capacitadas. No início da década de 1980, começam as discussões a respeito da necessidade de mais escolas, credenciamento para essas escolas, padrões nacionais em educação e licenciamento, pesquisa clínica, aumento da legislação federal e estadual e a articulação de uma definição coerente da profissão para fins legislativos, bem como para seu próprio desenvolvimento interno. Considerava-se a necessidade de evidenciar a singularidade e validade da profissão, orientar seu processo educacional e justificar seu status como uma profissão médica separada e distinta. Um aspecto fundamental e único desta definição foi sua base em princípios definitivos, e não em modalidades terapêuticas como características definidoras da profissão. Até este ponto, a única definição nacional existente disponível era através do Departamento de Trabalho e Indústrias dos EUA – uma declaração baseada em modalidade. A cura pela natureza estabelece os elementos da natureza como geradores e ativadores da energia interna no organismo (Qi), viabilizando a restauração do equilíbrio. E este, variável e único entre os seres. Então, a Naturopatia é dinamizadora, potencializadora das condições de saúde. Ou seja, trabalha com o que já existe dentro de cada organismo. Assim sendo, “não faz milagres”.
Há uma infinidade de técnicas holísticas, nem todas terapêuticas, e nem sempre da Naturopatia. Tais técnicas, para serem consideradas naturopáticas, devem fazer parte dos pilares da ciência naturopática.
Comments