Colab: Fernanda Ornelas. Revisão técnica: Chris Buarque. Revisão geral: Claudia Lopes
Neste mês de março em que se comemora o dia internacional da mulher, o tema “saúde da mulher” fica em maior evidência.
Os cuidados com a saúde da mulher foram incluídos nas políticas de saúde no início do século XX. Antes estavam limitados às questões relacionadas à gestação e aos partos. Posteriormente, foram adotadas diretrizes para grupos vulneráveis e atendimentos aos direitos sexuais, reprodutivos e rastreamento de diversas doenças como câncer de mama ou de útero. É comum a mulher receber as orientações de cuidados com a saúde, focando com maior ênfase o corpo físico, tais como:
– Prática de atividades físicas
– Alimentação saudável e balanceada
– Cuidados com higiene íntima
– Necessidade de visitas regulares a um médico
– Realização de exames
– Cuidados com a saúde mental
Entretanto, a questão saúde é muito mais abrangente que o parâmetro físico. Envolve também a saúde mental e emocional de forma mais específica e profunda. Impossível desvincular ambas do organismo. Mesmo porque, em diversos segmentos da saúde, muitos já admitem que as emoções e corpo físico estão intimamente conectados. Autocuidados não se limitam a autoexames. Estes também são importantes. O tema autocuidados abrange o conhecimento do corpo e suas necessidades como as emoções e seus gatilhos que levam a determinados estados de ansiedade. E um ponto relevante é a prevenção de doenças pela alimentação, adaptada às diferentes fases da vida da mulher. E tudo isso é muito individual. Afinal somos semelhantes, mas não somos iguais. Também podemos citar a importância de conhecer mecanismos simples e recursos naturais que ajudem a mulher a ter vida mais equilibrada, mantendo a sua imunidade plena e evitando dessa forma, muitas doenças. As Práticas Integrativas Complementares, utilizadas pela Naturopatia, apresentam diversas ferramentas de autocuidados como automassagens que ajudam a melhorar circulação sanguínea, relaxam e ativam pontos do corpo para melhor funcionamento dos órgãos; a meditação, poderosa ferramenta para proporcionar foco, concentração e calma; o uso de ervas medicinais; o uso básico de óleos essenciais para questões mais comuns e diversas outras terapias. Via de regra, exames irão detectar problemas já instalados e não irão efetivamente prevenir as doenças. A partir dos diagnósticos, médicos indicarão o tratamento mais adequado. A Naturopatia não trata doenças. Trata o ser humano de forma integral, ajudando-o também a preveni-las.
Segundo o Dr. Edward Bach, médico inglês criador do sistema Floral de Bach, método natural para reequilibrar as emoções, as doenças físicas são originárias de desequilíbrios emocionais. Tratadas as emoções, o corpo recupera a saúde ou não adoece.
Por último, citamos que “a saúde não é ausência de doenças. Tuas forças naturais, as que estão dentro de ti, serão as que curarão suas doenças“. –Hipócrates 460 a.C.
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