Quem trabalha com Gestão na Saúde, tem formação acadêmica ou técnica, em Gestão.
Isso depende do nível de exigência da organização/clínica/centro de bem-estar e das competências necessárias para o cargo. Quando há uma formação técnica complementar como cursos livres, especializações ou certificações em áreas como liderança, planejamento estratégico, gestão financeira e de pessoas, o profissional passa a ser “formado em” e com “complementação técnica em” gestão.
Há casos muito específicos em que um amplo conhecimento das operações, processos e desafios do setor de saúde pode compensar a falta de formação acadêmica em gestão.
Habilidades e competências
Algumas competências são essenciais para a gestão em saúde, independentemente da formação:
Liderança e tomada de decisão.
Comunicação eficaz.
Planejamento e organização.
Capacidade de resolução de problemas.
Exigências regionais ou organizacionais
Em algumas instituições públicas, pode haver requisitos formais, como diplomas em áreas específicas.
Já no setor privado, as exigências podem ser mais flexíveis.
Se você é um profissional da Massoterapia, da Estética, da Acupuntura e áreas correlatas isso não faz de você um Gestor em Saúde. Torna você um Acupunturista com habilidades em gestão de saúde, caso realmente as tenha. Auto intitular-se nas redes sociais como tal, pode trazer complicações futuras por exercício ilegal da profissão.
As atribuições de um cargo de gestão na saúde variam de acordo com o nível hierárquico, o tipo de instituição (pública ou privada) e o setor específico (hospitalar, atenção primária, laboratorial, entre outros. Eu destacaria algumas mais básica, como:
Planejamento e organização
Pública: Elaborar e implementar políticas públicas e programas de saúde alinhados às diretrizes governamentais, como o SUS no Brasil.
Privada: Planejar serviços e estratégias alinhadas aos objetivos da instituição, garantindo competitividade e qualidade.
Gestão de recursos humanos
Liderar equipes multiprofissionais, promovendo capacitação, motivação e um bom clima organizacional.
Resolver conflitos internos e alocar profissionais de forma eficiente para atender às demandas da instituição.
Gestão financeira
Pública: Gerenciar recursos financeiros públicos com foco na transparência, garantindo que sejam utilizados de forma eficiente e dentro da legislação.
Privada: Controlar custos, maximizar a rentabilidade e garantir sustentabilidade financeira.
Monitoramento e avaliação de serviços
Acompanhar indicadores de desempenho, como tempo de atendimento, taxas de infecção hospitalar e satisfação dos pacientes.
Implementar melhorias contínuas com base em análises de dados.
Relacionamento institucional
Pública: Representar a instituição em conselhos de saúde, audiências públicas e interagir com outras entidades governamentais.
Privada: Estabelecer parcerias com fornecedores, convênios, outras organizações e o setor público.
Garantia de qualidade
Supervisionar a adesão a normas e regulamentações, como as da ANVISA, Ministério da Saúde ou acreditações (ONA, JCI, etc.).
Desenvolver protocolos e fluxos para otimizar a segurança do paciente.
Inovação e sustentabilidade
Promover inovações tecnológicas e estratégicas para melhorar os serviços.
Implementar práticas sustentáveis na gestão de recursos e resíduos.
Gestão de comunicação
Facilitar a comunicação entre os diferentes setores da instituição.
Promover transparência com pacientes, familiares e stakeholders.
Diferenças entre os setores
Setor público: Há maior foco no cumprimento de políticas públicas, controle social, e gestão de recursos limitados com alto impacto populacional.
Setor privado: A prioridade geralmente está na eficiência operacional, lucratividade e na experiência do cliente/paciente.
Exemplos de cargos e áreas de atuação
Gestor hospitalar: Administração de hospitais e clínicas.
Coordenador de Unidade Básica de Saúde: Planejamento e gestão de UBS no SUS.
Gerente de qualidade: Monitoramento de processos e certificações.
Gestor de projetos em Saúde: Implementação de programas de inovação ou expansão.
Um profissional da área da saúde não deve autointitular-se profissional de gestão na saúde sem a formação, experiência ou capacitação formal necessária para atuar nessa área por diversas razões. Isso está ligado a questões de ética, responsabilidade profissional, credibilidade e respeito às competências específicas exigidas pela gestão em saúde.
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