Este é um assunto tão amplo que permite vários ângulos de análise. Mas vamos começar pelo centro: Que a percepção do cliente/paciente seja a de satisfação superada.
Partindo deste aspecto, vamos às fragilidades da atualidade:
O ambiente virtual é diametralmente oposto ao ambiente físico. A apresentação do profissional da saúde também não corresponde à realidade do que é apresentado no ambiente virtual. Sendo o paciente o centro, a entrega do serviço deve corresponder à proposta divulgada na mídia.
Pontos frágeis: Vocabulário no momento da consulta: Facilidade na descrição de conteúdo nas redes sociais x dificuldade na qualidade de conteúdo e no andamento da consulta.
Há também uma situação inversa: Divulgação de conteúdos que não são do interesse do seu paciente. Para isso, há redes sociais pessoais e profissionais. Exposição de informações que não despertem o interesse dos pacientes, representam uma estratégia de comunicação indefinida. A intangibilidade do serviço de saúde por si só já gera dificuldade na estratégia. Convém não dificultar ainda mais. Você sabe quais os pontos favoráveis na mercadotécnica de um produto intangível? Sabe como reduzir a incerteza dos pacientes? Parta do princípio de que na internet, “todos são bons” ou se promovem como sendo excelentes, e seu paciente/futuro cliente também sabe disso.
Marketing é administração social para incremento de relacionamento, construção de credibilidade e melhoria contínua.
Você pode fazer um marketing comum, básico: Oferece um serviço dentro do que foi pago; Reativo: “Se tiver alguma sugestão ou reclamação entre em contato”; Médio: “Nos diga se o serviço atendeu às suas expectativas”; Proativo: Melhora real, contínua e percebida; Social: Inclusão, colaboração, participação.
Princípio de qualidade requer comprometimento absoluto e investimento. O acesso à informação é igualitário, globalizado. A compreensão da informação, transformação em conhecimento para então ser ferramenta geradora de mudanças e crescimento é privilégio. Mas, estratégias de marketing por melhores que sejam não salvam um produto ruim. É como um super fogão, para assar uma receita com ingredientes ruins ou estragados.
A administração de marketing na saúde, não usa a qualidade como um acessório mágico, porque partimos do princípio que a qualidade é parte integrante, como as rodas para um carro. A Comunidade Brasileira de Naturopatia sempre orienta para os cuidados com as missões e propósitos fora da realidade. Por exemplo: uma sala comercial de saúde, que pode oferecer um bom serviço, mas com propósitos como: “Tornar-se uma referência”, ou mesmo com nomes impronunciáveis. Vemos frequentemente esse contexto com palavras como “coiffure”, aesthetic center e outros exemplos. Aqui um adendo: alguns centros são referência e têm associação direta com o nome que ostentam. Mas são poucos. A missão deve ser baseada em competências, ser realista e ajustada ao ambiente de mercado, além de ser motivadora para você e para os demais. Quando pensamos em marketing como algo simplista ou como algo supérfluo, é como pensar em regras de etiquetas à mesa ou boas regras de convivência como algo restrito à monarquia. “Em síntese, marketing é comunicação administrativa estratégica para a entrega de um valor que possa superar às expectativas de um cliente”. Chris Buarque
Dica valiosa: a menos que seu mercado seja como modelo fotográfico, fisioculturismo, modelo de passarela ou influencer de maquiagem ou skin care, modular o excesso de vaidade, aparecer com roupas e menor exposição de selfies pode ajudar a não confundir e a um melhor entendimento do contexto de seu marketing profissional.
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