top of page

O caminho da meditação

Na meditação e também no Yoga, trabalhamos o prana. E prana é energia.

Então aprendemos a conhecer-nos propriamente de maneira energética. E prana é essa energia vital, absoluta. É a força.

Quando aprendemos a trazer essa força para dentro, é quando passamos a compreender o poder do prana.

Energeticamente sabemos que quando estamos mais esgotados, é quando cometemos mais erros. Sabemos que acidentes tóxicos, mais letais para o planeta, ocorreram à noite, em momentos em que o corpo está com a energia baixa.

Se você se conhece mais energeticamente, tem maiores condições de tomar decisões mais acertadas.

Então, prana é a energia que nos anima. E que traz a nosso corpo uma maior inteligência.

Possibilita no ser humano, todas as atividades orgânicas.

Prana propriamente dito reside na zona do coração, e controla a respiração.

Apana reside na zona do umbigo e controla a digestão.

Udana reside na garganta e controla a emoção e a fonação.

Dhyana reside em todo o corpo e controla a distribuição de prana.

O equilíbrio do prana, é sinônimo de saúde. Seu desequilíbrio traz a enfermidade.

Podemos comparar o prana como uma manifestação da eletricidade, do magnetismo.

Quando falamos em meditação, falamos de yoga e vice-versa.

Isso acontece porque o yoga é uma caminho facilitador para a meditação.

Vamos descomplicar um pouco o yoga:

O Yoga real, que é chamado Raja Yoga, é conduzir uma vida moral, não uma moralidade de acordo com as circunstâncias, de acordo com a cultura, mas uma verdadeira e contínua atividade na vida. Não ferir, não se drogar, correto tempo de sono, correta qualidade de alimento, pensamento claro e agir com princípios morais. Lembrando que cultura varia, mas valor moral não é relativo.

Muito atribuída à prática de exercícios, podemos dizer que você pode fazer exercícios de yoga para o resto de sua vida e não despertar espiritualmente o interior. Nem a energia superior que se manifesta.

A palavra meditação dentro e fora do yoga, tem se tornado muito comum.

Medita-se para diversas finalidades:

  1. Obter mais sucesso profissional

  2. Para ficar mais tranquilo

  3. Para ganhar mais dinheiro, etc.;

E existem vários tipos de meditação:

Zen/ tibetana/e aquelas que vão sendo inventadas segundo a moda do momento.

O que é real, é que sempre precisamos nos colocar em ordem

Como vivemos, como nos comportamos, se temos medos, angústias, sofrimentos ou se estamos eternamente no encalço do prazer. Se construímos imagens de nós mesmos e dos outros. Isso é parte da compreensão da vida e de todos os assuntos pertinentes a ela.

Já dissemos em outros textos, que a consciência se estabelece na percepção dos opostos. Então precisamos nos colocar em ordem, pela percepção de um total desordem. Vemos que na confusão que está, que ela é contraditória à própria vida.

Sem a consciência a respeito da meditação, ela se torna também apenas mais uma das repetições diárias sem sentido.

Desenvolvemos recentemente um projeto de práticas meditativas para um conhecido spa urbano no sul do Brasil. Pedimos que um questionário sobre o tema fosse respondido. Num espaço em branco, havia a possibilidade de fazer uma pergunta.

De diferentes formas, a mesma dúvida foi repetida:

Como parar a mente, ou como deixar a mente quieta?

O cérebro vai trabalhar o tempo todo. É funcional. Ele existe para regular absolutamente todo o funcionamento do organismo. Isso quer dizer, que ele vai atuar na meditação.

Meditação é técnica. E técnica requer habilidade, repetição.

Não dar atenção, naquele momento, aos pensamentos que surgem também é técnica.

Quase como dizer a alguém:

– Conversamos mais tarde. Agora estou ocupada.

Essa ocupação pode ser apenas sentir o ar entrar e sair. Pode ser observar a retenção do ar e o efeito dessa retenção. Pode ser “esvaziar” os pulmões e observar essa sensação. E dessa forma, perceber o efeito de um pouco de paz interior.

A mente é como um cavalo selvagem. Ele cavalga. Se não sabe adestrar o cavalo, seguramente ele será um perigo para a sua vida. O levará ao chão.

Aquele que não é sereno, não tiver desenvolvido a tranquilidade, não pode alcançar NENHUMA plenitude.

Comments


bottom of page