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Ok, vamos falar da “vagina” e também da vulva.


A vagina é a parte interna dos genitais. É o canal onde coisas um tampão absorvente pode entrar. Vulva são as partes externas dos genitais, que incluem o monte púbico, lábios internos e externos, clitóris e o vestíbulo.

Desde cedo é importante receber as orientações de limpeza dos genitais, como ocorre com outras partes do corpo sem tabus. Corrimento na calcinha e que não apresenta odor ou cor, significa um mecanismo autolimpante biológico, ou seja a vagina está em funcionamento normal. Já a vulva não tem esse mesmo mecanismo. Por ser “uma pele”, precisa ser limpa. Não precisa ter uma necessaire só para a vulva. Um sabonete suave, sem perfumes ou corantes, já será suficiente.

Numero 1 e número 2

Ao “fazer xixi” e “fazer cocô”, as limpezas são diferentes. Ânus e vulva devem ser limpos de forma separada. Limpe uma área e depois a outra. Assim, você evita contaminação do canal da urina. Fez apenas xixi? Limpe da frente para trás. Há muitas mulheres que não têm o habito de banhos matinais, ainda que tenham feito o “número 2”. É recomendável repensar este hábito. Um boa higiene é apropriada. Depois de fazer sexo, fazer xixi. Isso evita a migração de bactérias para a uretra durante o ato sexual, reduzindo o risco de infecção.

Pelos

A presença ou não deles diz respeito à estética e à redução de atritos, protegendo a pele da vulva. Hoje há mais liberdade sobre este assunto, uma vez que não há comprovação entre a presença dos pelos e uma maior proteção com relação às infecções. Um cuidado especial é separar lâminas depilatórias apenas para esta região, higienizá-las e guardá-las. Na ocorrência de pelos encravados, compressas de água morna e uso de géis anti-inflamatórios, podem resolver. O autoconhecimento é muito importante para o monitoramento de sua saúde.

Fazer suas escolhas priorizando sempre seu e bem-estar e saúde, com medidas protetivas sobre:

Sexo oral

Sexo anal

Uso de sex toys

E higiene na manipulação digital. O corpo é seu e as regras são suas.

Os cuidados com a pele da vulva devem ser ainda maiores na gestação e na menopausa. No primeiro caso, você vai querer evitar a todo custo o uso de antibióticos para combater infecções urinárias e no segundo caso, a pele da vulva pode ficar mais fina e irritar-se com mais facilidade. O uso de suplementos antioxidantes pode ser um importante coadjuvante para manter a pele hidratada de dentro para fora e de fora para dentro. Dentre os mais conhecidos, destacamos as vitaminas C e E. Já o uso de duchas e lavagens especiais pode alterar a flora vaginal e facilitar o surgimento de infecções por repetição. Se você não tem recursos para comprar um sabonete de higiene íntima, não se preocupe. A vulva não precisa te o pH equilibrado e a vagina pode gerenciar seu próprio pH. Quando identificar corrimentos, coceiras, dor na relação sexual, evite tratamentos caseiros. Exames como coleta de material e combate rápido a possíveis infecções, são essenciais. Nem todas as vaginas são iguais e muitos outros problemas de saúde podem estar associados.

Infecções vaginais

As infecções vaginais ocorrem quando bactérias, fungos ou outros organismos crescem descontroladamente. Alguns desses organismos já vivem na vagina e são mantidos em níveis saudáveis ​​pela coexistência com outros organismos. Organismos infecciosos também podem ser introduzidos na vagina por higiene inadequada ou sexo inseguro.

Algumas dicas:

Use água morna para lavar a vulva. Seque bem com uma toalha limpa. (Se a vulva estiver muito irritada, você pode tentar secá-la com um secador de cabelo em temperatura fria). A vagina se limpa naturalmente na forma de corrimento vaginal normal. Evite usar duchas, exceto quando forem prescritas. Os produtos usados podem perturbar o equilíbrio natural dos organismos. Priorize roupa íntima na cor branca sempre que puder. Com fibras naturais é ainda melhor. Evite nylon. Cuidado com o uso de calcinhas tipo fio dental. Protegem menos e podem irritar a pele. Enxágue as roupas íntimas cuidadosamente após a lavagem ou enxágue duas vezes. Evite usar muito detergente para a roupa. Lave as roupas íntimas novas antes de usar. Use um sabão neutro para lavar roupas íntimas. Não use amaciantes de roupas em calcinhas. Use papel higiênico macio, branco e sem perfume. Não use absorventes com perfumes Troque tampões absorvente com frequência para evitar a síndrome do choque tóxico. Não coce a vulva. Faça banho de assento com Lactobacillus e óleos essenciais. Evite usar meia-calça de nylon. Evite suar calcinha cinta. Os materiais são altamente sintéticos e dificultam a transpiração. Não use sprays desodorantes íntimos ou talcos

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