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Por que usar álcool 70% no combate ao coronavírus?

Primeiro é importante dizer que nada substitui a lavagem das mãos com água e sabão. Essa lavagem deve incluir as palmas das mãos, dorso e entre os dedos.

A propriedade antisséptica do álcool está condicionada à relação volume de álcool x água.

A 70% essa proporção é considerada ideal. Nesse caso existe uma quantidade exata de água para impedir a evaporação rápida do álcool quando este atinge o interior do micro organismo, dando o tempo necessário para a destruição do mesmo.

A apresentação em gel, é em razão de segurança no manuseio, evitando-se acidentes. Essas formulações, contém ainda um agente hidratante para as mãos, prevenindo o ressecamento excessivo.

Poderíamos imaginar que um álcool em maior proporção como o 99.6% ou o 92,8% pudesse ter maior eficácia com relação a vírus, fungos e bactérias. Mas a baixa proporção de água, desidrata o micro organismo sem matá-lo. A mesma ineficácia ocorre com álcool de uso doméstico com concentração abaixo de 70%, onde nesse caso haverá uma proporção insuficiente de álcool e uma grande proporção de água.

Veja a relação massa do álcool x volume de água:

As concentrações mais comuns são:

Álcool etílico 46º INPM (46% em massa de álcool e 54% em massa de água) – usado apenas para limpeza de superfícies e sem nenhuma ação desinfetante;

Álcool etílico 70º INPM (70% em massa de álcool e 30% em massa de água) – usado como bactericida;

Álcool etílico 92,6º ou 92,8º INPM (92,6% ou 92,8% em massa de álcool e 7,4% ou 7,2% em massa de água) – usado na indústria química e na assistência à saúde;

Álcool etílico Absoluto ou PA (99,9% em massa de álcool e 0,1% em massa de água) – usado em laboratórios e na indústria química;

Álcool isopropílico 99,6º INPM – (menos de 1% em massa de água) – usado na indústria e na limpeza de eletrônicos.

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