É preciso entender a tecnologia para operar melhor sobre ela. Lidamos com inteligências múltiplas e a inteligência artificial está em todas as áreas profissionais, inclusive na saúde.
Não imaginávamos que chegaríamos a um modelo como este, de forma tão rápida e intensa. Portanto, há que se entender melhor sobre os impactos na comunicação, no modelos de negócio e no comportamento. Há muita diversidade nas redes. De gênero, social, econômica, cultural e de pensamento. Mas aqui, vamos enfatizar o operacional. A inteligência artificial trata-se de algoritmo matemático. Não se trata de intuição ou opinião pessoal sobre como ela funciona.
Mas afinal, o que é um algoritmo?
Um meio técnico de classificação de postagens com base na relevância em vez do tempo de publicação, a fim de priorizar qual conteúdo um usuário vê primeiro de acordo com a probabilidade de ele realmente se envolver com esse conteúdo. São realizados por máquinas que operam sob supervisão humana e são capazes, através de codificação, de gerenciar várias tarefas ao mesmo tempo como por exemplo, fluxo de conteúdos.
O Impacto sobre o setor da saúde:
Sem sombra de dúvida, um dos setores mais impactados é e será cada vez mais, o setor da saúde. Não só no âmbito médico, mas em todas as demais áreas, como é o caso da Naturopatia. Estamos na realidade 5G. Começamos a migrar da relação entre as pessoas, para a relação entre as coisas. Na saúde, os dados clínicos poderão ser compartilhados em tempo real por máquinas, tornando mais assertivos por exemplo, os procedimentos cirúrgicos.
O impacto sobre a saúde holística integrativa é mais forte, tendo em vista a sutileza de muitos tratamentos realizados. Ainda assim é possível participar de toda essa evolução com um diferencial. Marketing em saúde é uma área precisa por envolver além da técnica em si, a ética e a sensibilidade. Percebe-se claramente que a defasagem é grande. São gerações tecnológicas (3G, 4G e 5G), que mudam sem que a grande maioria compreenda sua complexidade. A falta de interesse e tempo para o aprendizado, faz com que muitos sigam sem técnica na velha forma “do jeito que dá” e acreditando com base na fé, num resultado milagroso. Novas habilidades precisam ser treinadas. O que fazemos em nossos cursos é “pegar pela mão”. Acreditamos que o grande interesse em nosso curso de marketing na saúde, deva-se ao fato de as redes sociais serem uma nova forma de comunicação e que todos precisam ser melhor educados a respeito.
Num contexto profissional, “dancinhas”, filtros divertidos e situações similares podem ajudar a quem é do ramo do entretenimento. Equilíbrio da imagem e conteúdo é um ponto crucial. Tudo o que você compartilha torna-se público. Seus dados deixam de ser somente seus e tornam-se públicos. O trabalho mal feito hoje e publicado, já é de conhecimento de todos. Quando falamos sobre a era do conteúdo, esse também é um ponto relevante.
Então vamos falar sobre ele: o conteúdo
Inicialmente tudo aquilo que era compartilhado recebia o nome de “conteúdo”. Hoje, o conteúdo compartilhado deve refletir a qualidade de sua marca e de alguma forma impactar positivamente na vida das pessoas. Neste caso, excessos de postagens podem fazer o caminho inverso. O algoritmo considera apenas a mais relevante. E os leitores passam a observar um contexto vazio num volume sem sentido. Façamos uma comparação sobre o que se tornou a TV aberta num curto espaço de tempo: uma grande oferta de produtos (programas, novelas e outros estilos) que você talvez tenha considerado como perda de tempo e parou de assistir. O motivo? Você chegou a conclusão que não tinham nenhuma qualidade a lhe oferecer. Assim acontece com publicações sem contexto de qualidade.
Controle sobre o “Narciso”:
Excesso de selfies e “caras e bocas”, até o momento parece funcionar bem para “celebridades”. Ainda assim, aquelas que contam com assessoria de comunicação qualificada, terão sugestões profissionais melhor dirigidas. O que você publica tem o poder de transformar sua marca, tanto positivamente como no caminho oposto. Note que a conquista de seguidores é muito gradual. A perda, no entanto pode ser acentuada.
A “marcação” sem critérios:
As tags são estratégias. Uma maneira útil de gerenciamento. Fortalece relações, quando essas são pertinentes ao trabalho realizado. Normalmente são estabelecidas regras internas de como essas tags devem funcionar. Se aplicadas de forma aleatória perdem seu valor.
Um exemplo prático: Você publica algo a respeito de saúde e bem-estar. Mas descobriu que uma tag X tem grande sucesso. O detalhe é que neste exemplo, ela não tem nenhuma relação com seu tema. Neste caso, temos o uso perdido de uma estratégia. Seria como desperdiçar materiais.
Diferença entre o uso de # e @:
@ se refere a uma pessoa ou grupo
# se refere a um tema, um assunto. Também diz respeito à continuidade.
Usar a tag @ significa para alguém, que você está falando sobre eles, informando sobre algo e/ou gostaria que eles respondessem. Com relação a prestação de serviços, fortalecimento de relações ou ajuda direta de uma marca com seus relacionados, a tag @ dirigida a você, pode ser uma colaboração. Fortalecimento de um processo em rede. Se não estiver inserida nesse contexto, pode ser observada como um comportamento inadequado.
Voltamos nesse ponto à questão inicial: a força do conteúdo gerado por você e seu entendimento de como a rede funciona, gerando melhor comunicação, comportamento adequado e melhor fluxo de informações. Aqui, na Comunidade, sempre lembramos o exemplo de uma rede de pescador, com vários pontos de união e espaços livres, mas que podem garantir uma boa pesca ou não.
Inteligência em redes é um processo colaborativo, com base em comportamento, conteúdos e estratégias previamente definidas.
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