
Sintomas:
Obesidade central (abdômen): circunferência na mulher superior a 88cm e 102cm no homem
Hipertensão
Altas taxas de glicemia
Triglicérides elevado
Colesterol elevado
Uma síndrome compreende um conjunto de sinais e sintomas de uma determinada doença ou de um grupo de doenças.
Enquanto a doença atinge um órgão ou sistema, a síndrome atinge vários sistemas.
Fatores de risco:
Abaixo, os fatores de risco que aumentam as chances de ter síndrome metabólica:
O risco de síndrome metabólica aumenta com a idade.
Obesidade. O excesso de peso, principalmente no abdômen, aumenta o risco de síndrome metabólica.
Diabetes. É mais provável que você tenha síndrome metabólica se tiver diabetes durante a gravidez (diabetes gestacional) ou se tiver histórico familiar de diabetes tipo 2. Outras doenças.
Você corre mais risco de sofrer de síndrome metabólica se já teve doença hepática gordurosa não alcoólica, síndrome do ovário policístico ou apneia do sono.
A síndrome metabólica é um transtorno complexo representado por um conjunto de fatores de risco (cardiovascular) usualmente relacionados à deposição central de gordura e à resistência à insulina. (DBSM, 2005)
Quando pelo menos três componentes acima descritos estão presentes, temos a síndrome metabólica.
Modalidades de tratamento:
Dieta hipocalórica
Atividade física
Tratamento farmacológico
Terapia comportamental
Procedimentos cirúrgicos conforme doenças associadas.
Associações terapêuticas na Naturopatia:
Acupuntura com pontos direcionados aos centros da fome e ansiedade.
Auriculoterapia com pontos específicos para limpeza (diurese, sudorese, intestinos)
Florais de Bach para redução da ansiedade
Uso de ervas medicinais coadjuvantes no tratamento do colesterol, ação detoxi e diurética.
Quando presente, a síndrome metabólica está relacionada a uma mortalidade geral duas vezes maior que na população normal e mortalidade cardiovascular três vezes maior.

Ao falarmos em síndrome metabólica existe uma associação imediata com gorduras.
Lembremo-nos de que existem gorduras boas e ruins e que o colesterol é essencial à produção de hormônios. Dietas com grandes restrições de gorduras podem comprometer a menstruação, por exemplo.
Então, convém reforçar que a síndrome metabólica é grave, mas como mostra a relação de sintomas acima, é multicausal.
Lipídeos:
São compostos principalmente pelo colesterol e pelos triglicerídeos.
São responsáveis por várias funções no organismo: produção e armazenamento de energia, absorção de vitaminas etc., mas o excesso está relacionado à arterosclerose.
Colesterol:
Apesar de má fama, o colesterol é um composto essencial para a vida, estando presente nos tecidos de todos os animais. Faz parte da estrutura das membranas das células. Também é importante para a formação de vários hormônios como o cortisol, aldosterona, testosterona, progesterona, estradiol, dos sais biliares e da Vit. D.
LDL
É o “carteiro”. Leva o colesterol do fígado ou intestino para os tecidos. Em níveis elevados pode aderir às paredes das artérias dificultando a passagem do sangue.
HDL
É o “lixeiro”. Faz o trabalho inverso ao LDL, removendo o colesterol dos tecidos e levando-o de volta ao fígado para ser metabolizado e eliminado do organismo. Seu excesso protege as artérias.
Triglicérides
Podem originar-se não só da ingestão de gorduras, mas de qualquer forma nutricional em excesso (ex. carboidratos em excesso são transformados em triglicérides para serem armazenados). São uma importante reserva energética do organismo Os níveis aumentados são prejudiciais e junto com o LDL aumentam o risco de arterosclerose.
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