Minha peregrinação pelo sul da França por onde passou Maria Madalena em seus últimos anos de vida, começou antes. Posso dizer que fui lá para “conhecê-la um pouco melhor” e na verdade toda essa frequência vibratória me lembrou de quem eu sou, da minha história.
Eu estudo Maria Madalena desde 2006 quando iniciei na Academia para Ciências Futura ACF onde estudamos o livro de Pistis Sophia de J.J. Hurtak. Me aprofundando em suas escrituras sagradas descobri que ela trabalhava em ervas e os óleos, e fazia cura através deles. Em 2022 tive a confirmação que estava no caminho certo através dos estudos de seu Evangelho no qual me deparei com um diálogo dela em que dizia "que os óleos representam o elemento pelo qual o sutil e o sagrado poderiam ser mais facilmente introduzidos no coração denso".
Foi nesse instante que me dei conta do quão valiosos são os óleos essenciais e sua importância para a humanidade. Descobri que a unção é um ato terapêutico crístico, como uma aliança entre o humano e o Divino. É a reunificação em nós mesmos que trabalha o perdão para nossa libertação, expansão de consciência, abertura do coração, conexão e despertar da beleza que temos, pois a vida espiritual se escreve na carne onde não existem vítimas ou culpados. Somos todos responsáveis. Esse é o chamado, o legado, o talento que não pode ser desperdiçado. Sua voz é a única resposta para meus questionamentos.
Ela me ensinou que entre uma mulher e um homem não há ser superior ou inferior, não há fraqueza e força e que precisamos curar a divisão entre masculino e feminino, entre mente racional e corpo emocional. É preciso que haja um casamento em nossa essência para equilibrar e harmonizar os aspectos feminino e masculino. Assim, podemos sair da dualidade que nos separa de nós mesmos.
São os ensinamentos de Maria Madalena que me levam à percepção que a união é o perfume da nova consciência. Foi como relembrar algo.
Maria Madalena nunca para de questionar e mergulhar nossas vidas no próprio mistério de Jesus, o filho de Deus. Também achamos que já o conhecemos e no entanto, como ela, ele continua incessantemente a ser descoberto.
Texto de Elaine Cunha Freitas. Elaine é Naturopata e Membro da Comunidade Brasileira de Naturopatia. Dedica-se á atividade clínica e à imersão em sua grande paixão: a Aromaterapia.
Revisão técnica: Chris Buarque
Revisão geral: Claudia Lopes