O Sol é Vital para a sobrevivência. Além de evitar doenças é indispensável em alguns tratamentos. Pequenas doses de exposição nos horários adequados são suficientes para o bom funcionamento do organismo.
Mas, pele bronzeada não é necessariamente sinal de saúde. A alteração da cor provocada pelo sol é causada pela liberação da melanina como um mecanismo de defesa do organismo, para mostrar o “limite” de resistência da pele. O excesso pode provocar, em curto prazo, desidratação, queimaduras, manchas e alergias. A longo prazo, envelhecimento, lesões oculares e câncer de pele.
Alguns fatores interferem diretamente na ação que o sol tem sobre o corpo determinando seu efeito, como por exemplo, o horário de exposição, tempo de exposição, tipo de espectro, quantidade de radiação recebida e tipo de pele.
Outros fatores influenciam na quantidade de radiação recebida, como a altitude e a reflexão do meio ambiente.
Assim, quanto maior a altitude, maior a quantidade de radiação, visto que a cada 300m de altitude, ocorre um aumento de 4% de UV.
Além disso, a reflexão dos raios solares varia segundo sua superfície, sendo que a neve reflete 80%, a areia 20%, a água 10%, a grama 3% e o asfalto 2%.
O uso de filtro solar é uma estratégia bastante efetiva para reduzir a quantidade de radiação ultravioleta incidente na pele, prevenindo o câncer e eritemas (vermelhidão).
Porém, é importante adequar a fotoproteção – às características de cada pele.
Além do uso do fotoprotetor após o banho de sol é importante o uso de antioxidantes e vitaminas para neutralizar a ação dos radicais livres produzidos durante a exposição à radiação UV.
Como agem os filtros
Os filtros químicos são substâncias que agem por absorção da radiação UV, transformando-a num outro tipo de energia menos prejudicial ao organismo.
Os Filtros físicos depositam-se sobre a pele, formando uma espécie de barreira protetora, que impede que a radiação atinja as camadas mais profundas da pele.
Importante saber:
Há cerca de 6 anos, pesquisadores de diversos países têm demonstrado preocupação quanto à absorção percutânea (pela pele), ou seja, o acúmulo de tais substâncias no organismo humano. Recentemente, a comissão Científica para produtos cosméticos (The Scientific Committee on Cosmetic Products) sediada em Bruxelas, Bélgica proibiu a utilização do 4- MBC em produtos cosméticos. Segundo o comitê Europeu, o 4- MBC é um dos filtros solares que mais oferecem riscos.
O estudo sobre os efeitos dos filtros solares começou por volta de 1999, com a constatação de que peixes de um lago alemão sofreram sérias alterações hormonais após a água ter sido contaminada com filtros solares utilizados normalmente pela população.
Desde novembro de 2005, quando lançou a consulta pública, que proibiu o uso do 4- MBC em cosméticos, a União Européia vem expressando sua preocupação com este assunto e já sinaliza com a proibição futura de outros filtros solares comumente utilizados em fotoprotetores. Não apenas o 4-MBC, mas também a benzofenona-3 e o octilmetoxinamato estão na lista dos filtros que podem trazer riscos à saúde.
Os filtros químicos são os que oferecem maiores riscos à saúde. Principalmente os filtros oleosos que atravessam a pele em quantidade suficiente para chegar à corrente sanguínea, podendo ser encontrados na urina por até 5 dias após a aplicação. Uma vez no sangue, pode ser distribuído por todo o corpo e causar várias reações adversas, inclusive reações hormonais.
Uma alternativa tem sido o uso de filtros solares encapsulados do tipo UVA UVB que absorvem a radiação sem penetrar na pele, como é o exemplo da substância Silasoma.
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