top of page

Stress, depressão e fitoterápicos

Rhodiola rósea

Um adaptogênico de grande valor na depressão.

Mas o que é exatamente uma substância com poder adaptógeno?

Frente a estímulos ou situações estressantes, principalmente aquelas que se prolongam, o organismo sai do estado de equilíbrio fisiológico ideal (homeostase).

O termo adaptogênico foi cunhado por Brekhman (1980).

Adaptógenos são substâncias de origem vegetal (principalmente) capazes de aumentar a resistência não específica do organismo contra uma variedade de estressores, com exceção de microorganismos que causam infecções bacterianas e viral. Especificamente, os adaptógenos são capazes de aumentar a resistência a fatores químicos (diferentes drogas, substâncias presentes no ar), físicos (hipo e hipertermia, ruído, ondas, radiação, esforço físico e mental, etc.) e biológico (nutrição inadequada). Em outras palavras, os adaptógenos aumentam o nível de adaptação fisiológica que favorece uma rápida mobilização da energia corporal e reservas de energia em condições extremas. Eles também favorecem uma recuperação rápida, após situações estressantes.

A Rhodiola rósea L., ou “raiz dourada” é uma planta muito popular no leste Europeu e na Ásia, com propriedades reconhecidas no tratamento da depressão leve ou moderada.

“Reconhecida por melhorar a depressão, aumentar a performance no trabalho e tratar os sintomas da astenia subsequente ao intenso stress físico e psicológico. Devido a essas propriedades, R. rósea é considerada como uma das mais ativas ervas adaptogênicas, confirmada em estudos clínicos.”

Phytother Res. 2007 Jan;21(1):37-43

Extrato padronizado de Rhodiola rosea mostrou potência antidepressiva em pacientes com depressão leve ou moderada.

Nord J Psychiatry.2007;61(5):343-8.

Os componentes ativos de Rhodiola rósea atuam no sistema nervoso central, aumentando a habilidade de concentração e capacidade física e mental.

A Rhodiola rósea promove a otimização dos níveis de serotonina e dopamina.

Também apresenta atividade antioxidante e influencia as beta endorfinas.

Por apresentar atividade adaptogênica, interfere no sistema nervoso central pelo aumento na habilidade de concentração, poder físico e mental; eficiente nos estados astênicos; melhora a resistência geral das células e do coração contra o estresse e arritmias; e melhora atividade antioxidante.

Pesquisadores russos a classificam como adaptógeno devido sua capacidade de aumentar a resistência de forma generalizada a uma variedade de agentes “estressores” químicos, biológicos e físicos. Onde ocorre uma pré-adaptação do organismo para responder adequadamente as demandas do sistema nervoso central.

Tem contra indicação?

Sim. Como todos os fitoterápicos, devem ser orientados por quem é especialista:

Seu uso é contraindicado em casos de excitação por ter um efeito ativador de antidepressivo. Não deve ser utilizado em indivíduos com transtorno bipolar.

As plantas:

O termo adaptogênico é usado na fitoterapia para caracterizar plantas cujas propriedades ajudam a aumentar a resistência do organismo a vários tipos de situações adversas. A atividade adaptogênica dessas plantas promove o aumento da resistência face a diversos tipos de stress (mental, físico, ambiental), ansiedade e fadiga, atuando de forma normalizadora e equilibrante, e ajudando o organismo a adaptar-se a tais situações.

Exemplos de plantas adaptogênicas:

De acordo com a definição de adaptogênicos, estas substâncias devem ter três características.

O primeiro aspecto é que tenha uma baixa toxicidade. Deve ser uma substância inofensiva e causar distúrbios mínimos nas funções fisiológicas do organismo. Os resultados, tanto de estudos realizados em animais, quanto dos numerosos estudos realizados em humanos, demonstram claramente que os extratos adaptógenos possuem uma natureza minimamente ofensiva.

O segundo aspecto de um adaptógeno é sua ação não específica. Numerosos estudos em animais e humanos foram realizados para avaliar a ação de adaptógenos na resposta sob diferentes condições de estresse, como calor e frio, exercício intenso, como nadar até a exaustão, imobilização e outros. A capacidade dos extratos adaptógenos de modular este tipo de estresse, induzido artificialmente por diferentes condições, em diferentes espécies animais, é suficiente para atestar a natureza não específica da ação adaptogênica dessas plantas.

Estudos em indivíduos estressados, incluindo várias condições: discriminação de cores, audição, alerta mental, enjôo (enjôo) e exercícios físicos. A habilidade para melhorar o desempenho humano sob uma ampla variedade de situações nos dá uma excelente prova sobre a atividade dos adaptógenos.

A terceira característica de um adaptógeno é a sua função de normalização independente da direção das mudanças da normalidade fisiológica.

Muitos estudos que apoiam o efeito de adaptógenos na inibição ou modulação de um processo de doenças, como arteriosclerose, pielonefrite, hipertensão, lesões reumáticas do coração, pneumoconiose, hipotensão e arritmias. O efeito (atividade) de adaptógenos nos sistemas organismo principal do organismo, e a normalização das condições patológicas, são evidências de suas ações não específicas. O retorno à normalidade de pacientes hipotensos e hipertensos, é um exemplo claro da habilidade de extratos de normalizar uma condição patológica, independentemente da direção da mudança.

Comments


Contato

Agradecemos o seu envio!

Fone

(11) 97123-0252

E-mails

Secretaria e Assessoria
naturopatasdobrasil@gmail.com

Direção
chrisbuarque@naturopatasdobrasil.com

 

Siga a Comunidade

  • Instagram
  • Facebook
  • Twitter

© 2013 por Comunidade Brasileira de Naturopatia

bottom of page