A serotonina é um neurotransmissor diretamente relacionado com o controle das emoções e do humor, embora também desempenhe outras tarefas:
Regula o apetite causando sensação de saciedade. Participa no controle a temperatura corporal. Regula o apetite sexual. Controle da atividade motora, percepção e função cognitiva.
Junto com outros neurotransmissores – dopamina e norepinefrina – participa dos mecanismos que regem a ansiedade, o medo, a angústia e a agressividade. Ainda participa na secreção de alguns hormônios, como a melatonina, uma proteína cujas muitas funções incluem a regulação do ritmo circadiano e do sono. Desempenha um papel importante na formação e manutenção da estrutura óssea. Está envolvida no funcionamento do sistema vascular.
Muitas pessoas passaram a fazer uso da fluoxetina e inibidores similares da recaptação de serotonina no início desse século. Virou quase condição de status a frase: “Eu tomo fluoxetina”.
A fluoxetina apenas inibe a recaptação de serotonina.
Ou seja, ela precisa ter sido produzida antes.
A produção de serotonina deve ser feita pelo neurônio. Sua degranulação deverá ocorrer na fenda sináptica e aí sim, após a degranulação a fluoxetina irá atuar. Para produzir serotonina, nosso neurônio precisa de L- triptofano um AA essencial. Além disso, temos a necessidade de enzimas dependentes de ferro, outro elemento essencial.
Como cofatores nas reações, a fisiologia para fazer a produção de serotonina necessita de ácido fólico e piridoxina, ambos essenciais.
Aí sim, a serotonina produzida é armazenada numa vesícula que será degradada a partir do estímulo no neurônio anterior que traduz em uma migração de vesículas até a fenda sináptica onde já há liberação de serotonina que então desencadeará a reação de estímulo do próximo neurônio. Neste momento ocorre a ação da serotonina. A migração e degranulação de vesículas pré-sinápticas ricas em serotonina será feita com mecanismos sinalizantes dependentes de cálcio.
A entrada de cálcio na célula pressupõe a presença de um hormônio calciotrófico, no caso a vit. D.
Estudos mostram que pacientes com hipovitaminose D têm sintomas comportamentais importantes. Com sintomas semelhantes à depressão.
O entendimento mínimo da bioquímica leva ao caminho para se compreender a importância da homeostase. Um corpo em homeostase é um corpo que responde melhor ao tratamento medicamentoso.
Sem um investimento em vitaminas, minerais, antioxidantes e uma melhor alimentação, você vai apenas, ao longo dos anos mudar a marca e a dosagem dos antidepressivos, reduzir a imunidade, porque eles deprimem o sistema de defesa e ainda entrar na lista de possibilidades de suicídios.
Para produzir serotonina o corpo precisa de uma substância chamada triptofano que não pode produzir por si mesmo, mas pode ser obtido a partir de alimentos e suplementos específicos:
Abaixo alguns alimentos que podem ajudar
Compartilhem esse texto para que muitas pessoas possam sair dessa condição.
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