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11 questões para o bom uso dos óleos essenciais



Objeto de estudo em diversas áreas, como a Química, Farmacologia, Microbiologia e Medicina, os óleos essenciais formam uma mistura complexa de substâncias químicas como terpenos, fenóis, aldeídos, ésteres, entre outros.

Seu uso tornou-se mundialmente popular e de tal forma, que surgem muitas dúvidas com relação à segurança e benefícios à saúde.


Por isso, elencamos abaixo algumas das muitas perguntas que chegam até nós:


Qual a atividade biológica de um óleo essencial?

Óleos essenciais são antimicrobianos, anti-infamatórios, antioxidantes e analgésicos. Uns mais que outros, o que os tornam extremamente valiosos na promoção da saúde e no tratamento adjuvante de transtornos e doenças.

Quais as aplicações terapêuticas dos óleos essenciais?

Podem ser usados nos âmbitos da Aromaterapia, Aromatologia e Aromacologia.

Aqui, nos atemos ao uso na Aromaterapia, onde pode ter aplicações dirigidas à:

Alívio do estresse, melhora do sono, alívio da dor e inflamação, estímulo mental e foco, ação cicatrizante para problemas de pele, aumento da energia vital na promoção da saúde.

Existem diferenças nos padrões de qualidade dos óleos essenciais?

Sim. Os processos de produção podem ser diferentes. Detalhes como solo, plantio das ervas, colheita, métodos de destilação e envase interferem significativamente na qualidade do produto final.



Há alguma restrição do uso de óleos essenciais na gestação?

Sim. Existem os óleos que são conhecidos como emenagogos (podem estimular o útero às contrações prematuras). Citamos alguns aqui:

Salvia esclareia, Funcho, Canela, Cravo, Estragão, Artemísia, Manjericão, Erva-doce, Cominho.

Os óleos considerados seguros, devem ser usados puros na gravidez?

Recomendamos a diluição em óleo vegetal puro e de boa procedência ou em creme neutro.

Óleo essencial pode ser ingerido?

Sim. Apenas óleos essenciais de grau alimentício.

Existem diretrizes para este uso específico que consideram grau de pureza do óleo, grau de toxicidade, cálculo de massa corpórea, diluição do produto, interações medicamentosas e reações colaterais.

Óleos essenciais são imiscíveis em água?

Sim. São estruturas moleculares com afinidade pelo meio lipídico. Ao criar formulações aquosas (um spray por exemplo), a utilização de óleo essencial só terá funcionalidade se houver um agente emulsionante presente. Na ausência deste agente, as moléculas do óleo se agruparam umas às outras, evitando contato com a água.

Por que os óleos essenciais podem afetar o estado mental e o humor?

Ao serem inaladas, as moléculas aromáticas entram em contato com receptores olfativos que enviam sinais para o sistema límbico do cérebro. Lá, há o centro regulador de memórias e respostas emocionais. Neurotransmissores como a serotonina e dopamina podem ser liberados.

Quais os efeitos do uso de óleos essenciais na função imunológica?

Alguns óleos essenciais foram estudados em seu potencial de estimular a resposta imune do corpo, dentre eles: Tea tree, Eucalipto e Tomilho. Outros, foram estudados com relação ao potencial anti-inflamatório, tendo a inflamação como resposta natural do sistema imunológico às lesões e infecção, dentre eles: Gengibre, Incenso e Lavanda.

Quais os efeitos dos óleos essenciais na função cognitiva?

Atuam principalmente na capacidade de melhorar o foco e o desempenho mental, estímulo à memória e redução da fadiga mental.

Óleos essenciais podem ser usados para animais de estimação?

Este uso específico requer maior cautela, devido à sensibilidade dos animais.

Por serem compostos químicos altamente concentrados, pode ser tóxicos num uso aleatório. A quantidade usada, mesmo diluída, é menor e não é aplicada sobre a pele do animal. Recomendamos a consulta junto ao Veterinário.


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