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A Primavera, as alergias e a Naturopatia


Colab: Leonor Vilela. Revisão técnica: Chris Buarque. Revisão geral: Claudia Lopes

Aqui em Portugal, em breve teremos o início da Primavera. Aquela, que é a estação do ano mais florida. Estação da beleza da natureza e das flores, após o recolhimento de inverno. Estação na qual renascemos, surgindo uma nova alegria. O sol, cada vez mais brilhante e intenso, transmite-nos vitalidade e energia, as folhas verdes das árvores fornecem-nos oxigênio, os jardins coloridos alegram a nossa alma e os pássaros no céu a cantar são música para o nosso coração.

A renovação da natureza é, sem dúvida, inevitável e o pólen é extremamente importante para que as espécies possam se reproduzir. O que garante a continuidade do reino vegetal. As plantas dão-nos oxigênio crucial para manter a vida humana no planeta Terra e por isso não podemos viver sem elas. É também a estação em que o ser humano “começa a florescer”. No entanto, é precisamente nesta fase de renovação da natureza e nascimento das flores e da folhagem, que muitas alergias começam a surgir devido ao terreno alérgico que se instala no ar, provocado sobretudo pelo pólen, criando então o ambiente propício para desencadear a afamada rinite alérgica.

A rinite nada mais é que uma inflamação das mucosas das fossas nasais e ocorre quando há uma maior exposição a agentes alérgicos como o pólen, a poluição, os ácaros, o pó e determinadas plantas. Normalmente, vem acompanhada de um conjunto de desconfortos físicos tais como espirros, comichão no nariz e na garganta, olhos lacrimejantes e prurido ocular, nariz entupido, corrimento nasal constante e transparente, e até dor de cabeça. Um mau estar generalizado que compromete a qualidade de vida e a boa disposição. Mas, afinal, como podemos minimizar estes desconfortos?

Vários recursos naturais estão à nossa disposição como a homeopatia, a geoterapia, a fitoterapia e a aromaterapia, entre tantas outras opções. A combinação destes recursos terapêuticos pode ajudar muito no alívio da sintomatologia quando aliados a pequenos hábitos:

  1. Tomar uma ducha antes de dormir para eliminar os pólens do cabelo e do corpo.

  2. Fazer lavagens nasais e gargarejos com água do mar duas vezes por dia (para quem tem esta opção com mares limpos) ou usar soro fisiológico, de modo a eliminar o pólen acumulado e aliviar a congestão.

  3. Aplicar máscaras de argila (branca, rosa ou verde) no rosto pelo menos três vezes por semana;

  4. Utilizar óleos essenciais de qualidade e biológicos em difusão atmosférica como o eucalipto, a hortelã, o alecrim e a árvore do chá;

  5. Utilizar plantas medicinais em tintura, infusão ou cápsulas, como a equinácea, o tomilho, o eucalipto e a alteia;

  6. Limpar as patas dos animais de estimação ao chegarem da rua de modo a minimizar os pólens que vêm do exterior.

  7. Descansar e beber água de qualidade para permitir a regeneração celular e a hidratação.

No que a utilização de plantas medicinais diz respeito, importa fazer um uso consciente e seguro das suas variadas formas uma vez que há recursos naturais contraindicados em determinadas situações. É de referir ainda que uma boa alimentação ao longo de todo o ano é um valioso meio para prevenir a doença e alcançar uma saúde plena. É a chave para um sistema imunitário fortalecido capaz de reagir eficazmente contra os agentes patogênicos. Uma dieta livre de alimentos inflamatórios, como açúcar, glúten, lácteos, gorduras nocivas, processados, refinados e enlatados, ajudará com certeza a manter a homeostasia do organismo.

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