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A Salutogênese e a Patogênese na Saúde Integrativa


A criação e a manutenção da saúde concentram-se em como as pessoas podem se tornar e permanecerem saudáveis. A isso chamamos de salutogênese, termo introduzido por Aaron Antonovsky, Sociólogo Acadêmico Israelense com conhecidos trabalhos entre a relação estresse, saúde e bem-estar. A salutogênese foca no bem-estar e portanto na saúde. Enquanto a patogênese foca nos fatores que causam as doenças.


Entre os fatores da salutogênese, estão:

SOC (Sense of Coherence): compreensibilidade, gerenciabilidade e significância. Os três nos permitem perceber, gerenciar e nos engajarmos sobre todos os recursos disponíveis.

Estilo de vida saudável: alimentação balanceada, prática regular de exercícios físicos, sono adequado e evitar comportamentos de risco como tabagismo.

Redes de suporte social: relacionamentos familiares fortes, amizades, comunidades e redes de apoio.

Ambiente positivo: ambiente de trabalho saudável, boas condições de moradia, acesso à áreas verdes e espaços de lazer.

Recursos internos: resiliência, autoeficácia e capacidade de enfrentamento.

Fatores socioeconômicos: educação, emprego, segurança financeira e acesso a serviços de saúde.


Entre os fatores da Patogênese, estão:

Vírus, bactérias, fungos e parasitas que causam infecções.

Predisposição genética a doenças específicas.

Mutações genéticas hereditárias.

Tabagismo e consumo excessivo de álcool.

Uso de drogas ilícitas.

Sedentarismo.

Fatores ambientais como poluição do ar e da água e trabalho de alta periculosidade.

Estresse psicológico.

Condições socioeconômicas que impedem o autocuidado

Doenças crônicas como diabetes, hipertensão, cardiopatias e câncer.

Má formação congênita.


Salutogênese e Patogênse na saúde integrativa são endossadas na concretização do objetivo de promover a saúde para não ter que tratar doenças ou retardá-las ao máximo. Fortalecer os fatores Salutogênicos, criando um sistema de saúde mais sustentável.


Como a salutogênes e a patogênese interferem na longevidade do indivíduo:

O tempo de vida e a qualidade de vida não estão necessariamente interligados.  Você pode viver 90 anos ou mais, numa relação de dependência com medicamentos ou ainda sem autonomia física, mental e emocional.

Indivíduos com alto senso de coerência (SOC) são mais capazes de lidar com o estresse e adversidades, o que pode reduzir o risco de doenças crônicas e melhorar a saúde mental.

A resiliência ajuda a manter a saúde mental e a homeostase corporal, prevenindo o desgaste acelerado do organismo.

Suporte social em relacionamentos positivos: redes de apoio social e relacionamentos saudáveis contribuem para uma melhor saúde mental e emocional, evitando morte prematura.

Procurar espaços verdes e comunidades que incentivam a atividade física são ativadores da qualidade de vida.


O estresse não advém apenas de pressões profissionais ou sociais.

Pessoas com dependência emocional que convivam com você, presencialmente ou “on-line” podem gerar danos por relação abusiva, uma vez que a relação entre fatores de Patogênsese e Salutogênese é multifacetada.


A adoção de um estilo saudável pode mitigar os efeitos negativos de fatores patogênicos como por exemplo, uma dieta saudável.


Circular por ambientes favoráveis à saúde

Intervenção da saúde pública com programas que incentivem a redução de automedicação e o uso de medidas mais naturais para tratar as emoções.

 

Importante salientar que os sistemas de saúde privado como antes eram conhecidos, já entraram em colapso. O “divisor de águas” entre quem tinha o status de um plano de saúde e aquele que não tinha, tornou-se uma linha muito tênue.

A soberania sobre a sua própria saúde deve ser gerenciada por você.

Como cuidar dela é uma escolha sua. O caminho a seguir é uma escolha pessoal. Deve ser trilhado com base em autoconhecimento, autopercepção e objetivos sobre a qualidade de vida.


Texto: Comunidade Brasileira de Naturopatia

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