O surto de infecções é mundial e crescente.
Uma multiplicidade de fatores facilitadores se somam, tendo suas potências aumentadas:
Maior número de viagens internacionais (negócios e turismo). A globalização aumenta a mobilidade.
Comércio global: maior importação e exportação de alimentos e produtos de origem animal, espalhando zoonoses.
Mudanças de hábitos e alterações climáticas:
Mais desmatamento e mais urbanização: a presença humana em áreas selvagens ampliando contato com animais que podem ser reservatórios de doenças.
Alterações do clima mudam hábitos de vetores, como os mosquitos que transmitem doenças como a dengue e a malária.
"Neste ano, até junho, o Brasil registrou 6 milhões de casos de dengue, um número quatro vezes maior do que o ano todo de 2023, segundo dados do painel do Ministério da Saúde. O número de mortes também bateu recorde neste ano, chegando a 4 mil óbitos até junho desse ano, enquanto em 2023, o total foi de 1.179.
“Devido a esse aumento de temperatura, locais onde antes não havia uma circulação grande do vírus da dengue, como estados do sul do país, agora estão tendo epidemias também. Ou seja, a dengue vem ultrapassando fronteiras." Fonte CNN
Resistência antimicrobiana: uso excessivo de antibióticos em pessoas e animais gera bactérias mais resistentes.
Superbactérias: com a resistência aos medicamentos, surgem as superbactérias e o aumento da mortalidade.
Alta densidade populacional: áreas muito povoadas facilitam a transmissão de doenças.
Precariedade: regiões com baixa ou nenhuma infraestrutura de saúde dificultam a prevenção.
Movimentos migratórios: crises humanitárias e conflitos levam ao deslocamento de populações, criando condições para os surtos.
Práticas de higiene: Prática inadequada de higiene e saneamento básico facilitam a propagação de doenças.
Avanço tecnológico: permite uma identificação mais rápida de surtos do que em outros tempos.
Evolução dos agentes causadores: mutação de vírus e bactérias, desenvolvendo novas cepas, comprometendo a imunidade já adquirida.
Problemas com imunização: movimentos anti vacinação. A recusa em vacinar gera o ressurgimento de doenças previamente controladas. "No início deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para o aumento de casos de sarampo no mundo. O crescimento das notificações de coqueluche no Brasil neste ano é outra questão que preocupa o Ministério da Saúde. Também em 2024, as mortes associadas à dengue registraram números históricos no país, com um aumento significativo nos casos confirmados em comparação com o ano passado. Em 2024, até 6 de julho, foram notificados 44.228 casos hospitalizados, sendo 44% em decorrência de VSR, 20% por influenza e 14% por rinovírus, segundo dados da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), do Ministério da Saúde." Fonte CNN
Desigualdade no acesso às vacinas: falta de acesso às vacinas em algumas regiões, compromete a imunização eficaz da população.
Instabilidade política e conflitos armados: serviços de saúde são interrompidos, dando tempo para o espalhamento da doença.
Estilo de vida e decisões sobre a saúde: A importância da informação, tomada de consciência e decisões para melhorar as condições do organismo.
Todo esse cenário, segundo análise feita pela Airfinity e pela agência de notícias Bloomberg News revelou que não ocorre apenas no Brasil: em 44 países ou territórios, pelo menos uma doença infecciosa causou um surto dez vezes maior em comparação com números pré-pandemia. O levantamento reuniu dados de mais de 60 organizações e agências de saúde de diferentes partes do globo.
Os surtos registrados foram de 13 doenças transmissíveis, incluindo gripe, sarampo, poliomielite, dengue e tuberculose.
No Brasil, também foi registrado um aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), quadros de síndrome gripal que evoluem com comprometimento da função respiratória, podendo levar à hospitalização.
O que fazer para fortalecer a imunidade?
Vacinação atualizada.
Incluir frutas, verduras, proteínas, grãos integrais e gorduras saudáveis na rotina alimentar.
Suplementação de vitaminas e minerais, quando necessário.
Aumentar o consumo de água.
Incluir chá verde e chá de gengibre entre as bebidas do dia.
Praticar atividade física diariamente.
Adotar medidas para um bom sono: dormir cedo é uma delas.
Aprender técnicas de relaxamento.
Higiene das mãos com frequência, com água e sabão.
Evitar fumo e álcool.
Exposição diária ao sol.
Manter o peso saudável. Obesidade tem relação com redução de imunidade.
Consulte-nos a respeito de um profissional da saúde integrativa de referência, em sua cidade.
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