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Menstruação com dignidade

A menstruação e a vulnerabilidade social existem desde sempre. O assunto vem à tona em tempos de responsabilidade social, melhores ações políticas e aumento considerável da faixa de pobreza.

Se você tem absorventes em casa, se não menstrua ou se é homem, este assunto também diz respeito à você. Todos os temas de relevância social, dizem respeito a todos nós. Como uma bebida amarga, recentemente, muitos de nós passaram a entender o que quer dizer: “só é bom para um, quando é bom para todos”.

Ao longo de vida menstrual, uma mulher irá gastar de $3.000,00 à $ 8.000,00 com itens associados à menstruação. Malu Pinheiro- Revista Glamour

Desde 2014, a Organização das Nações Unidas (ONU) considera o acesso à higiene menstrual um tema que precisa ser tratado como questão de saúde pública e de direitos humanos. Pobreza menstrual, de acordo com a Unicef, é a situação vivenciada por meninas e mulheres devido à falta de acesso a recursos, infraestrutura e conhecimento para que tenham plena capacidade de cuidar da sua menstruação. Os dados da Organização das Nações Unidas (ONU), revelam que no Brasil, 25% das meninas entre 12 e 19 anos deixaram de ir à aula alguma vez por não terem absorventes. Este tema pode levar a muitos outros: educação sexual nas escolas, saúde pública, educação para transformar, superpopulação, geração de renda através de empregos, entre outros. Mas, o que se discute aqui, é a pobreza mesmo. O que é colocado aqui é o constrangimento, a falta de água que dificulta a higiene, utensílios usados no lugar de um absorvente e que podem gerar graves infecções, etc. O estado se agrava em muitos ambientes escolares: falta papel higiênico nos banheiros, água e sabonete líquido e claro, treinamento para dar o suporte adequado às meninas na fase menstrual.

Existe um papel social de orientação dos profissionais da saúde integrativa, como é o caso da Naturopatia. Envolve: Cuidados com a higiene. Medidas naturais para prevenção e tratamento das síndromes que acometem as fases pré e a menstrual. Orientações ao acompanhamento médico.

Fontes:

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