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MPOX: Tudo o que você precisa saber


O que é a MPOX

Quais os sintomas

Quais os grupos de maiores riscos

Quais as sequelas

Cenário Mundial Atual

Estigma social

Como a Saúde Integrativa pode ajudar

Cenário mundial na vacinação

Responsividade da doença à Medicina Natural


Doença viral zoonótica, a MPOX ficou conhecida inicialmente por ter sido identificada pela primeira vez em macacos em 1950, embora seja mais comumente transmitida por roedores.

Causada pelo vírus da família Poxviridae, gênero Orthopoxvirus, com transmissão que ocorre principalmente pelo contato direto com fluidos corporais, lesões na pele ou mucosas de pessoas ou animais infectados, por meio de objetos contaminados, como roupas de cama e superfícies, ou por inalação de gotículas respiratórias de uma pessoa infectada.


Quais os sintomas

Os sintomas aparecem entre 6 a 13 dias após a infecção, mas podem variar de 5 a 21 dias e incluem:

Febre

Dor de cabeça intensa

Dores musculares

Fadiga

Inchaço dos gânglios linfáticos (linfadenopatia)

Após a febre, desenvolvem-se erupções cutâneas que passam por várias fases, desde manchas planas até pústulas cheias de líquido, que eventualmente formam crostas e caem.


Grupos de maiores riscos

Embora a doença seja geralmente autolimitada e não tenha uma alta taxa de mortalidade, alguns grupos estão em maior risco de desenvolver formas graves da doença, como:

Crianças pequenas

Mulheres grávidas

Pessoas com sistema imunológico comprometido


Sequelas

As sequelas da mpox podem incluir:

Cicatrizes permanentes na pele devido às erupções

Infecções secundárias bacterianas das lesões cutâneas

Em casos graves, complicações como pneumonia, encefalite e infecções oculares.

 

Cenário Mundial Atual

Desde 2022, houve um aumento significativo de casos de mpox em várias partes do mundo, inclusive em regiões onde a doença não era endêmica. O surto global recente, principalmente em países fora da África, onde a mpox é endêmica, levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar a doença como uma emergência de saúde pública de interesse internacional.

O aumento dos casos foi associado a várias vias de transmissão, incluindo transmissão sexual, que não era amplamente reconhecida antes. Esforços de vacinação, rastreamento de contatos e conscientização pública foram intensificados para controlar o surto.


Riscos Sociais

Os riscos sociais associados ao mpox incluem:

Estigma: Assim como em outras doenças, o mpox pode levar à discriminação e estigmatização das pessoas infectadas ou dos grupos percebidos como mais vulneráveis.

Impacto Econômico: A necessidade de isolamento das pessoas infectadas e medidas de contenção pode ter efeitos econômicos significativos, especialmente em comunidades com poucos recursos.

Desinformação: A propagação de informações erradas ou incompletas pode dificultar os esforços de controle e aumentar o medo e a desconfiança pública em relação às autoridades de saúde.

O cenário atual exige vigilância contínua, esforços de vacinação e campanhas educacionais para prevenir a disseminação do mpox e mitigar seus impactos sociais e de saúde pública.


Como a Saúde Integrativa pode ajudar

A saúde integrativa desempenha um papel importante no manejo e na prevenção de doenças como a MPOX ao combinar práticas convencionais de saúde com abordagens complementares. Essa abordagem holística visa tratar o paciente como um todo, considerando aspectos físicos, mentais, emocionais e espirituais, como:

Prevenção e Promoção da Saúde através de:

Fortalecimento do Sistema Imunológico: Práticas como a nutrição adequada, uso de suplementos (quando necessário), fitoterapia, e técnicas de redução do estresse (como meditação e yoga) podem ajudar a fortalecer o sistema imunológico, tornando o corpo mais resistente a infecções virais como a MPOX.

Educação e Conscientização: A saúde integrativa promove a educação dos pacientes sobre a importância da higiene pessoal, do autocuidado e da prevenção de doenças por meio de práticas como a lavagem das mãos, o uso de máscaras e a vacinação.

Tratamento de Sintomas e Suporte ao Paciente:

Terapias Complementares: Para aliviar sintomas como dor, inflamação e desconforto cutâneo, podem ser utilizadas práticas como acupuntura, aromaterapia, e técnicas de massagem. Essas terapias podem ajudar a aliviar o sofrimento do paciente sem os efeitos colaterais que, às vezes, acompanham os tratamentos convencionais.

Suporte Emocional e Mental: A saúde integrativa também foca no bem-estar emocional e mental do paciente, oferecendo suporte por meio de terapias como a psicoterapia, aconselhamento, e práticas de mindfulness. Isso é crucial em doenças como a MPOX, que pode causar estresse significativo devido ao isolamento e ao estigma.

Reabilitação e Recuperação:

Cicatrização e Recuperação da Pele: Após a fase aguda da doença, a saúde integrativa pode auxiliar na cicatrização da pele através de tratamentos tópicos à base de plantas e outros produtos naturais, além de terapias como a fototerapia e técnicas de reabilitação que promovam a regeneração da pele.

Recuperação da Vitalidade: A recuperação da energia e vitalidade do paciente pode ser suportada com práticas como a medicina ayurvédica, terapia nutricional, e exercícios suaves, como tai chi.

Atenção ao Paciente Como Um Todo:

Enfoque Holístico: A saúde integrativa considera o impacto emocional, social e espiritual da doença na vida do paciente. Por exemplo, o uso de terapias complementares para ajudar na aceitação da condição, gestão do estresse e reconexão com a comunidade pode ser essencial no processo de cura.




Cenário Mundial Atual de Eficácia da Vacinação contra MPOX

Desde o surto global de MPOX que começou em 2022, a vacinação tem sido uma das principais estratégias para controlar a propagação da doença.

Vacinas Utilizadas

JYNNEOS (Imvanex/Imvamune):

Tipo: Vacina baseada em um vírus vivo modificado não replicante.

Eficácia: Estudos indicam que a vacina JYNNEOS oferece uma proteção eficaz contra MPOX, especialmente quando administrada antes ou logo após a exposição ao vírus. A eficácia pode variar, mas em geral, tem sido considerada uma ferramenta crucial na prevenção de surtos.

Distribuição: Ampla utilização em regiões como Europa, América do Norte, e recentemente em países da África e Ásia. A vacina é recomendada especialmente para grupos de alto risco, como homens que fazem sexo com homens (HSH) e profissionais de saúde.

ACAM2000:

Tipo: Vacina baseada em um vírus vivo replicante.

Eficácia: Embora também eficaz contra MPOX, a ACAM2000 apresenta um risco maior de efeitos colaterais, o que limita seu uso em comparação com a JYNNEOS. Esta vacina é utilizada em casos específicos, geralmente onde a JYNNEOS não está disponível.

Distribuição: Menos amplamente utilizada devido aos riscos associados, mas ainda presente em certas regiões e situações de alto risco.


Cobertura Vacinal: A vacinação tem sido uma estratégia eficaz na redução de novos casos de MPOX em áreas onde a cobertura vacinal é alta. Em muitos países, especialmente na Europa e América do Norte, a vacinação ajudou a conter surtos significativos.

Estudos Recentes: Dados emergentes de estudos em campo indicam que a vacinação tem uma eficácia significativa, embora a proteção completa possa depender de fatores como o tempo de vacinação em relação à exposição e a resposta imunológica individual.

Redução de Transmissão: Em populações onde a vacinação foi implementada de maneira abrangente, houve uma redução notável na transmissão do vírus. Isso é especialmente evidente em comunidades HSH, onde a disseminação foi inicialmente mais alta.


Desafios

Acesso e Distribuição: Apesar dos avanços, o acesso à vacina ainda é desigual globalmente. Países de baixa renda e regiões remotas enfrentam desafios na obtenção e distribuição das vacinas, o que impacta a eficácia global da resposta ao MPOX.

Aceitação Vacinal: Em algumas regiões, a hesitação em relação à vacina e a falta de conhecimento sobre a MPOX têm dificultado a implementação de campanhas de vacinação.

 


Possível Responsividade da MPOX aos Tratamentos da Medicina Natural

Fortalecimento do Sistema Imunológico:

Fitoterapia: Algumas ervas, como a equinácea, o alho, e o astrágalo, são tradicionalmente usadas para fortalecer o sistema imunológico e ajudar o corpo a combater infecções virais. Contudo, a eficácia dessas ervas na MPOX especificamente não é bem documentada, e seu uso deve ser feito com cautela e sob orientação de um profissional de saúde.

Suplementos Nutricionais: Suplementos como vitamina C, vitamina D e zinco são conhecidos por apoiar a função imunológica. Embora não haja evidências diretas de que esses suplementos possam tratar a MPOX, eles podem ser benéficos como parte de uma abordagem integrativa.

Tratamento dos Sintomas:

Alívio de Lesões Cutâneas: Ervas com propriedades anti-inflamatórias e cicatrizantes, como a Calêndula e a Aloe vera, podem ser usadas topicamente para aliviar o desconforto causado pelas erupções cutâneas. No entanto, é crucial garantir que essas aplicações não causem irritação adicional ou infecções secundárias.

Redução da Febre: Plantas como o Sabugueiro e o Gengibre são tradicionalmente utilizadas para ajudar a baixar a febre. Entretanto, essas práticas devem ser usadas com cautela, especialmente se o paciente estiver tomando outros medicamentos.


Gestão do Estresse e Apoio Emocional:

Aromaterapia: Óleos essenciais como Lavanda e Camomila podem ser usados para reduzir o estresse e a ansiedade associados à doença. Embora isso não trate a infecção viral, o alívio do estresse pode melhorar a resposta do corpo à infecção.

Meditação e Mindfulness: Práticas de mindfulness e meditação podem ajudar os pacientes a lidar com o estresse e o isolamento associados à MPOX, contribuindo para uma recuperação mais tranquila.


Cicatrização Pós-Infecção:

Remédios Naturais para Cicatrizes: Substâncias como óleo de rosa mosqueta e manteiga de karité são usadas para melhorar a cicatrização da pele e minimizar cicatrizes. Embora essas abordagens possam ajudar na regeneração da pele, elas não devem substituir o cuidado médico adequado.


Considerações Importantes

Evidência Científica: A eficácia dos tratamentos da medicina natural para MPOX não é bem estabelecida em ensaios clínicos rigorosos. A maioria das abordagens é baseada na literatura sobre o uso de ervas e outros tratamentos naturais para infecções virais em geral.

Interações Medicamentosas: Alguns remédios naturais podem interagir com medicamentos prescritos, reduzindo sua eficácia ou aumentando o risco de efeitos colaterais. Portanto, é essencial que qualquer uso de medicina natural seja discutido com um profissional de saúde.

Casos Graves: Em casos graves de MPOX, ou em pacientes com fatores de risco como imunossupressão, a dependência exclusiva de tratamentos naturais pode ser inadequada e perigosa. A medicina convencional deve ser a base do tratamento, com práticas naturais usadas como complemento.


Embora a medicina natural possa oferecer suporte ao tratamento da MPOX em termos de alívio sintomático e promoção do bem-estar geral, sua eficácia específica contra o vírus é limitada e não deve substituir os cuidados médicos convencionais. O uso seguro e eficaz de tratamentos naturais deve sempre ser feito em colaboração com profissionais de saúde qualificados. A eficácia da vacinação ainda depende de uma série de fatores, incluindo cobertura vacinal, acesso global às vacinas, e a aceitação pública. A continuidade dos esforços de vacinação e a superação dos desafios de distribuição são essenciais para controlar a MPOX de forma eficaz em todo o mundo.

Sempre reiteramos que a adesão ao tratamento por meio de Práticas Integrativas Complementares, não substitui o cuidado médico. O objetivo principal é contribuir para uma saúde pública mais completa e humanizada.

Consulte-nos para saber se em sua cidade há um profissional de referência na Naturopatia e na Saúde Integrativa.

 

 

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