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Marketing 4.0 e a saúde: DNA da marca

  

A horizontalidade mudou a perspectiva de mercado. Antes vertical, com domínio de multinacionais.

No marketing 4.0 é a sociedade e suas críticas que condicionam as marcas no desenvolvimento de produtos. É uma ação inclusiva e com um propósito de colaboração.

O terreno do marketing 1.0 e 2.0 era um limite seguro, uma zona de conforto delimitada.

No marketing 3.0, se dois produtos tinham qualidade igual, as pessoas iriam comprar aquele cuja reputação da marca fosse melhor.

O papel das redes sociais:

As redes sociais são uma ferramenta muito útil e necessária para relacionamentos horizontais; elas removem barreiras geográficas e demográficas e facilitam a comunicação entre empresas que colaboram entre si e impulsionam a inovação.

Se mal usadas, tornam-se uma ferramenta diária e potente de desconstrução de uma marca.

Na promoção de um novo produto, a publicidade era um recurso essencial, porém, hoje cada vez mais usuários estão substituindo-a pelo “marketing de conteúdo”, com foco em temas úteis e valiosos para o cliente.

E por que não há sucesso para todos, na Naturopatia?

Postagens sem conteúdo: E conteúdo não é algo relativo.

Produtos sem qualidade.

Serviços contraditórios (imagens divulgadas não correspondem à qualidade dos serviços oferecidos).

Divulgação massiva de elogios via mensagens e que fazem o papel contrário: desqualificam a marca.

Desenvolvimento massivo de produtos naturais sem propriedades dirigidas ou com propriedades deficientes.

Imagens de tratamentos (ventosas, agulhas, massagens etc.,) como solução para tudo podem frustrar necessidades.

A seguir, vamos às 10 etapas para iniciar conversas com o cliente por meio do marketing de conteúdo.

1. Definir metas como construção de marca e crescimento de vendas.

2. Definição de público e atribuição de perfis de clientes, pessoas e desejos.

3. Idealização e planeamento dos conteúdos: temas, formatos, calendário.

4. Produção de conteúdo: interno ou agência.

5. A distribuição de conteúdo por meio de canal próprio, pago ou obtido.

6. A expansão do conteúdo, ou seja, criar conversas em torno deles e influenciadores.

7. A avaliação do conteúdo de marketing e realizações sobre os objetivos gerais.

8. A melhoria do conteúdo de marketing, como mudar de assunto e melhorar o conteúdo e sua distribuição e expansão.

9.Definição sobre o uso de suas mídias sociais: para fins pessoais ou para fins profissionais.

10.Participação e associação às marcas que investem em conteúdo. No marketing digital, sem qualidade você não se estabelece.

O principal objetivo do Marketing 4.0 é conquistar o apoio e a confiança do cliente, aliando interação online e marketing digital, e marketing offline e tradicional.

As marcas estão integrando canais online e offline tentando combinar o melhor dos dois mundos; o imediatismo e a intimidade dos canais online com a força de diferenciação que as ações offline representam. Através desta estratégia denominada “omnicanal” espera-se obter uma experiência transparente e coerente, ou seja a qualidade oferecida no offline (espaço físico) deve superar o que é oferecido no digital.

Exemplos na prática:

Imagens de atendimento impecável que não são confirmados no presencial

Ofertas de cursos incríveis; “os melhores”, o melhor”, o “maior”, e que causam inúmeras frustrações.

Imagens de profissionais impecáveis na apresentação, e que pessoalmente são o oposto ao divulgado.

A maravilha do Marketing 4.0:

Philip Kotler, o criador do conceito de marketing digital e um dos mais importantes autores da administração moderna, associa o Marketing 4.0 ao fenômeno WOW, aquele que expressa com a maior precisão um impacto emocional inesperado, algo que supera as expectativas do consumidor. Este consumidor tem que ser conhecido em profundidade, nem todas as pessoas funcionam da mesma forma internamente e nem todas alcançam esse WOW nas mesmas circunstâncias ou níveis. É exatamente por isso que se deve ir além de uma ideia e de limites conhecidos. Você tem que ir além do que o cliente espera encontrar no produto e, assim, alcançar o sucesso.

DNA de uma marca:

A comunicação é o crescimento horizontal do MKT.

Para estabelecer essa conexão com o ser humano, as marcas precisam desenvolver um DNA autêntico.

A personalidade da marca com DNA singular vai sendo demonstrada e percebida.

Atingir uma diferenciação já é difícil para o profissional de MKT

Atingir a diferenciação autêntica da marca é ainda mais difícil. Depende da verdade da própria marca.

Em autenticidade, Pine e Gilmore, argumentam que hoje, quando os consumidores veem uma maca avaliam imediatamente se ela é verdadeira ou falsa.

Abaixo um exemplo de diferenciação e DNA:

A diferenciação é o DNA da marca que reflete sua verdadeira identidade. Identidades copiadas não resistem ao longo do tempo.

Uma prova sólida de que a marca concretiza suas promessas: A identidade da marca tem a ver com o posicionamento que ela ocupa na mente dos consumidores.

Case Timberland:

Está posicionada como “a boa empresa de calçados e roupas inspirada na vida ao ar livre” e exemplo de empresa com sólida integridade da marca.

É conhecida pelo “PATH OF SERVICE” programa de serviço voluntário comunitário que envolve seus empregados.

Esta diferenciação está comprovada e resiste ao tempo.

Em 1994 os lucros líquidos da empresa caíram de US$ 22,5 milhões para US$ 17,7 milhões.

No ano seguinte, as vendas permaneceram estagnadas e a empresa anunciou pela primeira vez, perda de lucratividade. Muitos previram que o programa path of service seria eliminado nessas circunstâncias. No entanto os líderes da TIMBERLAND acreditavam que o serviço comunitário voluntário é parte integrante do seu DNA corporativo, o que torna a marca autêntica e verdadeira. Portanto, o programa continua até hoje.

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