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Câncer e oxidologia

Começamos esse texto, destacando que no caso de pacientes portadores de doenças degenerativas crônicas, moderadamente graves ou extremamente graves, não é recomendado fazer uma suplementação completa de sais minerais, vitaminas, oligoelementos ou nutrientes e deixar de lado a medicação tradicional, prescrita pelo médico.

O bom senso e resultados positivos obtidos, indicam que os 2 tratamentos devam ser utilizados concomitantemente.

Em pacientes portadores de câncer, normalmente além do tratamento habitual realizado e da fórmula básica indicada, o uso de substâncias naturais com ação antirradicais livres têm que ser majorados de forma considerável para se obter os efeitos terapêuticos.

Em segundo lugar devem ser aumentados outros antioxidantes com capacidade profilática (preventiva) sobre doenças neoplásicas, principalmente o beta caroteno e a vit. E, cujas doses podem ser aumentadas em até 50% da fórmula básica.

Mas como essas vitaminas, por suas características de lipossolubilidade podem se acumular dentro do organismo, é importante depois de um certo tempo, determinar a sua suspensão por períodos de uma semana ou 10 dias para o organismo poder aproveitar os depósitos que foram realizados em relação às vitaminas lipossolúveis previamente administradas.

Nos pacientes portadores de neoplasias, recomenda-se evitar alguns tipos de oligoelementos, principalmente aqueles que possam ser considerados como carcinogênicos.

Dentre aqueles com maior poder antioxidante, destacamos:

SELÊNIO

Um dos efeitos mais importantes relacionados com a suplementação do Selênio está relacionado à profilaxia e à prevenção do câncer.

Estudos científicos indexados relacionam um menor o consumo de Selênio, à uma maior a incidência de leucemia e de câncer de colo, reto, pâncreas, mama, ovário, próstata, bexiga, pele e pulmões.

VIT. C

A Vit. C é utilizada como prevenção de doenças oncológicas e não como um fim terapêutico, uma vez já instalada a doença. Quando o tumor já está estabelecido dentro do organismo, a vit. C é utilizada principalmente para potencializar a atividade imunológica (de defesa). Isto é obtido porque os leucócitos, principalmente os neutrófilos e linfócitos que formam parte da linha de defesa do organismo, precisam de ácido ascórbico para manter a sua atividade de funcionamento, já que este dá lugar à formação do ascorbato leucocitário, fator que determina a migração dos leucócitos para as regiões onde o organismo está sendo atingido pelos agentes agressores.

No que se refere ao câncer, sabemos que os radicais livres atacam não somente a membrana celular, mas também a membrana mitocondrial, a membrana nuclear, provocando alterações nos ácidos nucleicos e assim por diante.

Há grande produção de radicais livres na membrana nuclear e quando eles atravessam essa membrana, vão atingir diretamente o DNA e RNA.

Ocorrida a agressão, existe uma alteração na sua composição natural, que vai determinar que a célula adquira uma independência nas suas atividades e possa virar uma célula cancerosa com uma característica de manter uma multiplicação rápida e autônoma e com as propriedades de uma eventual disseminação das células por via hematogênica ou via linfática.

Apesar de a radioterapia e a quimioterapia serem consideradas os melhores métodos para o tratamento das células cancerosas, também geram uma grande destruição de tecido normal saudável.

As células cancerosas são extremamente resistentes à ação deletéria dos radicais livres. Podemos considerar que as substâncias antioxidantes conseguem apenas preservar as células normais dos efeitos deletérios do tratamento aplicado, o que nesse caso já é um ponto favorável de grande valor.

Os diferentes tipos de antioxidantes não vão ter efeito antioxidativo nas células cancerosas. Elas sofreram um processo de mutação, adquiriram um sistema antioxidante próprio e independem do sistema antioxidante exógeno ou endógeno do paciente.

Assim, podemos concluir que a ação dos ingredientes ativos antirradicais livres não é agir sobre a célula cancerosa, e sim preservar a célula normal em detrimento do que os quimioterápicos e radioterápicos possam fazer a esta célula, já que a célula cancerosa possui um sistema antioxidante muito bem desenvolvido e melhor do que a célula normal.

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