Os chakras são centros de energia espiritual dentro do corpo humano. São 7 os principais e percorrem a coluna, funcionando como distribuidores de energia, para glândulas e órgãos. Somos uma matéria densa e esses centros energéticos captam a força do universo para que se manifestem numa experiência física. Os chakras também estão relacionados à energia de cada pessoa. Aquilo que está na superfície vibracional de cada indivíduo. Para a realização de processos meditativos, como os que ocorrem durante a oração, cantos devocionais ou mindfulness, a qualidade dessa energia é determinante. Por analogia seria como tentar abastecer um bairro inteiro com energia fraca ou cabos danificados, ou o oposto. Este assunto passou a ser muito divulgado, tornando-se hoje um termo mais familiar. Há sempre alguém que já ouviu falar a respeito. Aqui, na Comunidade Brasileira de Naturopatia, tomamos muito cuidado na divulgação de conceitos, tratamentos e novas tecnologias que facilitem o autoconhecimento.
Quando citamos “cabos de energia ruins”, podemos pensar na saúde física fora de ordem. Problemas circulatórios, sobrepeso, desidratação e fibromialgias, por exemplo. Como será a distribuição de energia por esses campos de força? Além de uma sutil sensação muito passageira de bem-estar, nada acontecerá de efetivo. Vale lembrar que os chakras passaram a ter grande interesse comercial, assim como tudo que esteja relacionado ao bem-estar. Há muita informação irrelevante e muitas promessas mercadológicas. Uma das bases da Naturopatia é a medicina indiana e todo o conhecimento que a cerca. Então, cada uma das técnicas terapêuticas pode ser estudada segundo um dos pilares constituintes da ciência naturopática, a saber: medicina indiana, medicina chinesa e medicina de Hipócrates.
Os primeiros registros sobre chakras apareceram nas antigas escrituras hindus Upanishads por volta de 600 A.C. No entanto, acredita-se que esse conhecimento tenha sido transmitido oralmente de geração em geração na cultura hindu por muitos anos antes de ser registrado, embora não seja possível precisar a data de início. Por serem considerados núcleos energéticos que podem ser vistos pelos clarividentes desenvolvidos, acredita-se que esse conhecimento tenha se originado em alguns grupos hindus, muitos anos antes dos primeiros registros escritos, onde havia um ou mais clarividentes capazes de observar esses pontos e estudá-los.
No trabalho realizado pelos ckakras encontra-se o da energia processada e não processada.
A energia não processada é aquela fundamental à vida: o Chi, Qi ou prana. Como energia processada, temos aquela vinda do processo de consciência. As que foram absorvidas do ambiente. O que sabemos é que esse processamento de energia é responsável por dar “ânimo ou ânima” ao corpo físico. Aqui, vemos uma particularidade. A tradução das emoções. A energia espiritual pode ser pura, mas em contato com o duplo etérico começa a se modificar, dando origem a uma má absorção e deficiente utilização energética pelos centros de força. Mais ou menos como o que ocorre quando alguém diz: “ Ele ou ela tem um campo de energia ruim” ou “uma energia pesada”.
Não é possível promover o realinhamento desses campos energéticos potentes. Até mesmo uma cirurgia numa área correspondente a determinado chakra interfere no seu alinhamento. Alinhar ou realinhar diz respeito a colocar ou recolocar em linha reta. O que pode ser feito é um balanço energético e uma maior compreensão na tradução da energia que captamos do universo através desses campos vibracionais.
Saiba mais sobre chakras para desenvolvimento pessoal e profissional em nosso curso: Chakra – Hiperconsciência e vitalidade.
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