
O cortisol é um hormônio esteroide regulador de muitas funções vitais em todo o corpo, como o metabolismo e a resposta imunológica. Ele também tem um papel muito importante em ajudar o corpo a responder ao stress.
É produzido no córtex das glândulas suprarrenais e liberado no sangue, e aí segue para todo o organismo. Quase todas as células contêm receptores para o cortisol e, portanto, o cortisol pode ter muitas ações diferentes, dependendo do tipo de célula sobre as quais atua. Esses efeitos incluem controlar os níveis de açúcar no sangue e, dessa maneira, regular o metabolismo agindo como um anti-inflamatório, influenciando a formação da memória, controlando o equilíbrio de sal e água, influenciando na pressão arterial e ajudando no desenvolvimento do feto. Em muitas espécies, o cortisol também é responsável por desencadear os processos envolvidos no parto.

Como o cortisol é controlado?
Os níveis de cortisol no sangue variam ao longo do dia, mas geralmente são mais elevados pela manhã, ao acordar, e seguem caindo. Faz parte do nosso ritmo diurno. Em pessoas que trabalham à noite, esse padrão é invertido. Por isso consideramos que o momento da liberação do cortisol está claramente relacionado aos padrões de atividade diária. Além disso, em resposta ao stress, “um cortisol extra” é liberado para ajudar o corpo a responder à nova demanda.
Alguns dos inúmeros efeitos nocivos do stress:
Rápido ganho de peso principalmente na face, tórax e abdômen em contraste com braços e pernas delgados.
Face redonda e corada.
Pressão arterial alta.
Osteoporose.
Alterações na pele (hematomas e estrias roxas)
Fraqueza muscular.
Alterações de humor, que se manifestam como ansiedade, depressão ou irritabilidade.
A secreção de cortisol é controlada principalmente por três regiões intercomunicantes do corpo; o hipotálamo no cérebro, a glândula pituitária e a glândula adrenal. Isso é chamado de eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. Quando os níveis de cortisol no sangue estão baixos, um grupo de células em uma região do cérebro chamada hipotálamo libera o hormônio liberador de corticotrofina, que faz com que a hipófise secrete outro hormônio, o hormônio adrenocorticotrópico, na corrente sanguínea. Altos níveis de hormônio adrenocorticotrópico são detectados nas glândulas adrenais e estimulam a secreção de cortisol, fazendo com que os níveis sanguíneos de cortisol aumentem. À medida que os níveis de cortisol aumentam, eles começam a bloquear a liberação do hormônio liberador de corticotrofina do hipotálamo e do hormônio adrenocorticotrópico da hipófise. Como resultado, os níveis de hormônio adrenocorticotrópico começam a cair, o que leva a uma queda nos níveis de cortisol. Isso é chamado de ciclo de feedback negativo.
O alto índice de stress pode modificar a expressão genética, antecipando doenças que estavam “adormecidas” no DNA. É fato que precisamos melhorar e muito nossa alimentação sempre. Mas existem múltiplos fatores envolvidos na modulação do cortisol alto, e na grande maioria dos casos, somente a boa alimentação não dá conta de uma reversão a curto prazo. O desgaste físico gerado já se encontra em fase aguda.
Fato é que há muita coisa que se relaciona conosco e nos causa bem-estar ou mal-estar. Nem sempre vemos do que se trata. Mas está ali. Portanto, duas medidas imediatas e relativamente simples, são:
Pausar durante todo o dia: gerar várias pequenas pausa de 5 a 10 minutos ao longo do dia.
Melhorar as conexões sociais. Na dúvida, se pergunte sobre o quanto que seus relacionamentos pessoais e profissionais, lhe permitem um crescimento como pessoa, ou no mínimo uma troca. Isso significa estar em bom estado mental para que possa não só receber mas também oferecer algo de bom.
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