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Neuropatia diabética: riscos, sintomas ocultos e aliados para desacelerar a doença.

A neuropatia diabética é uma complicação comum e séria do diabetes mellitus, especialmente quando os níveis de glicose permanecem altos por anos. Ela ocorre pela lesão progressiva dos nervos causada pela combinação de hiperglicemia crônica, inflamação e alterações na circulação sanguínea.


Por que a neuropatia diabética é perigosa

Perda de sensibilidade nos pés e mãos, que pode levar a ferimentos não percebidos.

Dor crônica (queimação, formigamento, pontadas) que afeta sono e bem-estar.

Alterações no equilíbrio e maior risco de quedas.

Feridas e úlceras de difícil cicatrização, podendo evoluir para infecções graves e até amputações.

Comprometimento autonômico (em casos mais graves), afetando pressão arterial, digestão, frequência cardíaca e até a função sexual.

Para compreender a origem da neuropatia diabética, precisamos falar de dois processos importantes:

Hemoglobina glicada (HbA1c)

É um exame de sangue que mede a média da glicose nos últimos 2 a 3 meses.

Funciona da seguinte forma: quando a glicose está alta no sangue, ela se liga à hemoglobina (proteína dos glóbulos vermelhos) de forma irreversível.

O resultado é expresso em porcentagem e valores altos indicam que o organismo esteve exposto a glicose excessiva por muito tempo.

Meta geral para diabéticos: manter abaixo de 7%, embora o valor ideal varie conforme o paciente.


Glicação

É o processo químico pelo qual moléculas de glicose se ligam a proteínas, lipídios ou DNA sem ação de enzimas. Essa ligação danifica a estrutura e função dessas moléculas.

Ao longo do tempo, a glicação leva à formação de produtos finais de glicação avançada (AGEs).

Os AGEs aumentam inflamação e estresse oxidativo, contribuindo para o endurecimento de vasos sanguíneos, rigidez de tecidos e lesão de nervos.

É exatamente esse mecanismo que acelera complicações como neuropatia, retinopatia e nefropatia diabéticas.

Tratamentos convencionais

O tratamento médico convencional envolve:

Controle rigoroso da glicemia (base do manejo).

Medicamentos para alívio da dor neuropática (antidepressivos, anticonvulsivantes específicos, analgésicos).

Cuidados locais com pés e mãos.

Tratamento de feridas e prevenção de infecções.

Como a medicina integrativa pode ajudar

A medicina integrativa não substitui o tratamento convencional, mas atua como aliada, combinando recursos da medicina baseada em evidências com práticas complementares para melhorar sintomas e conter o avanço da doença.

Nutrição funcional

Dietas com baixo índice glicêmico para estabilizar a glicose.

Aumento da ingestão de antioxidantes (vitamina C, vitamina E, polifenóis).

Nutrientes neuroprotetores como ácido alfa-lipóico e vitaminas do complexo B (B1, B6, B12).

Atividade física adaptada

Exercícios de baixo impacto (caminhadas, hidroginástica, yoga) para melhorar circulação e sensibilidade.

Treinamento de equilíbrio e propriocepção para prevenir quedas.

Fitoterapia e suplementação

Ácido alfa-lipóico (melhora dor e função nervosa em alguns casos).

Óleo de peixe (ômega-3) para reduzir inflamação.

Extratos de plantas como cúrcuma e ginkgo biloba (efeitos antioxidantes e microcirculatórios).(sempre com supervisão para evitar interações medicamentosas)

Terapias manuais e físicas

Acupuntura para alívio da dor.

Massoterapia suave para estímulo circulatório.

Fisioterapia com técnicas de estimulação elétrica (TENS).

Mindfulness e manejo do estresse

Técnicas de respiração e meditação para controle da dor e melhora do sono.

Redução do cortisol, que em excesso pode piorar o controle glicêmico.

Prevenção: o maior aliado

Mesmo com recursos terapêuticos, a prevenção é o passo mais poderoso:

Monitorar glicemia diariamente.

Checar pés e mãos todos os dias.

Manter consultas médicas regulares.

Ajustar dieta e atividade física continuamente.

 

Importante sempre ressaltar que: a hemoglobina glicada é a forma de medir o impacto da glicação no sangue e que a glicação é o processo químico que, quando não controlado, “enferruja” lentamente o organismo.



Quer se consultar com um Naturopata? Procure sempre um profissional de saúde que seja Membro Titular da Comunidade Brasileira de Naturopatia. Eles possuem carteira digital válida, que comprova formação e atualização na área.



 
 
 

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