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Nossas escolhas importam e impactam

Estudo recente publicado pela Climate Central e feito com base em projeções climatológicas mostra que, caso a humanidade não freie o avanço do aquecimento global, locais como o Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, a Opera House em Sydney, na Austrália, e a Estátua da Liberdade em Nova Iorque, EUA, podem ficar submersos com o aumento do nível dos oceanos. istoedinheiro.com.br

Em 21 de novembro de 2016, 3.000 pessoas foram levadas ao hospital no estado australiano de Vitória. O motivo: Tempestades que geraram incêndios, inundaram ruas e destruíram edifícios. Chamou atenção o fato de muitas mortes terem ocorrido em razão de uma camada de ar frio espessa com pólen, poeira e outras partículas através de Melbourne.

Nos anos de 1997 falava-se de aquecimento global e o tratado de Kyoto foi assinado. Mas parecia algo irreal ou distante. Estamos agora enfrentando o pior cenário de aquecimento global. Trata-se de situação de emergência. A deterioração ambiental e ameaça de extinção só podem ser retardadas por nossos governos que imponham imediatamente as metas corretas de redução dos combustíveis fósseis globais para 2025.

Aproximar-se das metas globais corretas para 2025 reduzirá os gases causadores do efeito estufa, como carbono e metano, do fraturamento hidráulico e do derretimento do permafrost (é o que fica debaixo de uma camada mais fina de vegetação e terra, que os especialistas chamam de “camada ativa”. Podemos encontrar grandes extensões de permafrost na Sibéria, no planalto tibetano, no Alasca, no Ártico canadense e em outras regiões montanhosas mais altas. De maneira resumida, o termo significa “permanentemente congelado”.

Também ajudará a prevenir a perda de 10 milhões de vidas por ano devido aos efeitos da poluição tóxica do ar causada pela queima de combustível fóssil. Diz respeito a todo o planeta, a cada país e a cada pessoa. O que você usa, o que come, como consome e como descarta. Se colabora com despoluição. Não é apenas ser contra a poluição, mas efetivamente, não poluir. A situação é tão grave, que de acordo com o Metrópole, o estudo estima que um aumento de apenas 3° C na temperatura global pode levar os oceanos a cobrir 50 cidades em todo o mundo, caso as metas de reduções das emissões de carbono não sejam cumpridas a tempo. Talvez essas previsões lhe pareçam fora da realidade. Mas já vimos “esse filme” no passado. Lá atrás, tínhamos muitas previsões que se confirmaram e continuam dia após dia se mostrando assertivas. O Brasil ocupa a 17ª posição entre os lugares mais vulneráveis com as mudanças climáticas e, pelo menos sete cidades seriam afetadas:

  1. Rio de Janeiro (RJ),

  2. Recife (PE),

  3. Fortaleza (CE),

  4. Porto Alegre (RS),

  5. Salvador (BA),

  6. Santos (SP) e

  7. São Luís (MA).

Precisamos acompanhar tudo isso de perto. Participar ativamente. Ajudar, cobrar e denunciar.

Tudo conta: Criação de ciclovias decentes. Carona compartilhada. Melhor transporte público. Dias sem carne (independente do preço). Aquilo que compramos: A rastreabilidade do processo (uso de aditivos, trabalho escravo, lixo eletrônico e muito mais). Cobrança aos governos (aqui você tem um poder pontual. Quem você elegeu, qual compromisso assumiu e o que de fato já realizou).

Atente para o fato de que o planeta é sua morada. A morada de todos nós. Corremos riscos!

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