Qual o seu dharma, seu devir pessoal?
Umas das plavras mais importantes dentro do Yoga.
Realizar o dharma lhe torna um ser humano.
É o fato último e primordial de quem e o que somos. Descobrir essa “verdadeira natureza”, e ser capaz de trabalhar, viver e descansar nela. Porque aquilo que somos não tem começo, meio ou fim. Porque somos ou deveríamos ser a expressão do amor universal.
Em linhas gerais, são os ensinamentos para a iluminação. Ao usarmos o termo iluminação, pode ficar algo muito distante de todos. Então podemos pensar em termos de virtude ou dever mais elevados.
Em geral, dharma é tudo que guarda ou protege o bem-estar individual e coletivo. Por isso karma e dharma andam juntos como parceiros. A lei do karma diz que para cada ação, há uma consequência; para cada causa, existe um efeito; tudo o que é enviado ao universo retorna para nós mais cedo ou mais tarde.
Para alcançar o ‘bom karma’ é necessário viver de acordo com o dharma, ou seja, agir corretamente e seguir os mais elevados ensinamentos espirituais. Qualquer ação que beneficie o indivíduo, aqueles ao seu redor e a humanidade em geral, é considerada dharma e irá gerar bom karma. Dharma tem o poder de equilibrar e apagar o karma ruim acumulado e, nesse sentido, afeta nosso presente e um futuro próximo.
O entendimento é simples:
Para acumular bom Karma, o indivíduo deve seguir o caminho do dharma que envolve virtudes como pureza, compaixão, honestidade ou verdade e austeridade. Uma vida que vai contra esses preceitos é considerada adhármica. Adharma é baseado principalmente em três vícios – orgulho, promiscuidade ou violência física e intoxicação.
Na Filosofia Yoguica há 10 regras para o cultivo do dharma:
Perdão, paciência, controle do corpo e da mente, honestidade, espiritualidade, lógica, controle dos sentidos, verdade, conhecimento e ausência de raiva. Afinal, a experiência de ser humano implica ter a opção livre de agir de acordo com nossas forças ou fraquezas. É essa decisão que vai gerar karma bom ou ruim em nossas vidas e nos ajudar a avançar no caminho espiritual para a iluminação ou a permanecer presos em experiências humanas ruins humanas repetidas vezes, até que passemos no teste. Na lei kármica, nada já está determinado e a qualquer momento, não importa quanto mau carma acumulamos podemos equilibrar a conta agindo de acordo com o dharma. O poder está em nossas mãos. Presente e futuro sofrem influência direta de nossas ações.
“Nos três mundos: planos do conhecimento, desejo e ação, não há nada que eu queira, nem me falte nada para obter; no entanto, estou sempre comprometido com o trabalho de demonstração ”. Uma batalha impossível de evitar e que ocorre em cada um e dentro de nós. Mas nós não estamos sozinhos.”
Trecho Bhagavad Gita
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